A autarquia celebrou hoje um protocolo com os três agrupamentos de escolas do concelho destinado a ajudar a custear a participação das crianças do pré-escolar e primeiro ciclo no desfile de Carnaval a 06 de fevereiro, em que os protagonistas são os Caretos com as típicas máscaras de madeira ou lata e farfalhudos e coloridos fatos.
Os mais novos vestidos a rigor têm marcado presença neste desfile, mas por entender que essa participação implica custos, o município decidiu este ano subsidiar as escolas para a preparação das crianças com um apoio financeiro no valor máximo até mil euros por agrupamento.
"Sendo o Carnaval dos Caretos algo que marca aquilo que é a parte cultural do município, é evidente que é importante começar a estimular nas crianças também essa participação e as escolas melhor do que ninguém conseguem fazer esse trabalho", defendeu o presidente da Câmara, Hernâni Dias.
O autarca justifica os protocolos celebrados com os agrupamentos "para que as crianças também se sintam motivadas para participar, bem como os professores e as escolas no seu conjunto darem o seu contributo para este desfile".
A representante do agrupamento Miguel Torga, Fátima Fernandes, defendeu que "todas as tradições e tudo que seja cultura tem de passar pelos alunos, pelas crianças desde cedo".
"Temos de incentivar aquilo que é nosso e os alunos fazem as atividades com gosto, levam os pais, levam os tios, toda a família a integrar-se numa atividade que é de todos nós", enfatizou.
O apoio financeiro para esta atividade está contemplado no valor global de mais de 27.700 euros que a Câmara de Bragança gastará com o pré-escolar e primeiro ciclo neste ano letivo e que foi hoje distribuído pelos agrupamentos com a assinatura dos protocolos.
A presidente do agrupamento Abade Baçal, Teresa Sá Pires, assegurou que "tem sido suficiente para as necessidades" o montante disponibilizado anualmente pela autarquia, que é responsável por estes dois níveis de ensino.
O presidente da Câmara afirmou que gostaria que este valor "duplicasse ou triplicasse porque era sinal" de que concelho da capital de distrito teria muito mais do que as 1.208 crianças que atualmente frequentam o pré-escolar e o primeiro ciclo no ensino público.
HFI // MSP
Lusa/fim
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