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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Bragança lembra que não havia pagamentos à GNR na anterior carreira área

O presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, insurgiu-se hoje contra os pagamentos à GNR pela segurança na nova carreira área e lembrou que na anterior concessão nunca se colocou a cobrança do serviço.

A GNR está a enviar faturas aos municípios da ligação Bragança/Vila Reódromos municipais.
O  autarca de Bragança revelou hoje à Lusa, em Mirandela, à margem das comemorações do dia do politécnico, que a fatura anual do município transmontano rondaria os 108 mil euros, um custo contesta e que defende "não deve ser imputado aos municípios porque trata-se de uma carreia de serviço público" e deve ser "o Governo a assumir essa responsabilidade".

"Os municípios já têm tido uma preocupação enorme e uma disponibilidade financeira para assumir despesas que não deveriam ter, nomeadamente em tudo aquilo que tem a ver com a garantia ao nível da operacionalidade desta carreira, quer naquilo que toca ao recursos humanos quer à segurança", afirmou.

Hernâni Dias defende que "tem de haver uma outra entidade que faça esta vigilância, o rastreio de forma absolutamente gratuita, tendo em conta que na carreira anterior isso também era feito dessa forma".

O autarca referia-se à carreira que vigorou até há três anos entre Bragança, Vila Real e Lisboa, frisando que "a GNR prestava essa apoio de forma gratuita", pelo que não compreende que agora a GNR obrigue a fazer esse rastreio em regime de gratificados "com uma despesa absolutamente impressionante para os cofres de qualquer município".

"É um número verdadeiramente impressionante e que os municípios não deverão suportar em virtude de se tratar de uma carreira de serviço público que foi promovida pelo Governo e deverá ser o Governo a assumir essa responsabilidade", insistiu, lembrando que não "há nada que diga que deve ser dessa forma" no contrato de concessão.

O autarca de Bragança admitiu que teve "alguma informação" do anterior Governo, que negociou os termos da nova carreira agora, de que iria haver alteração nesta matéria, afirmando que "terá sido a orientação ao nível da GNR de não dispensar os seus homens a fazer este trabalho de serviço publico como faz relativamente a outras matérias".

Hernâni Dias escusou-se a traçar cenários futuros sobre a posição do município, mas lembrou que "ninguém (autarquias) está disposto a assumir este custo que seria muito oneroso para qualquer município".

O autarca apontou que a Câmara de Bragança tem um custo anual de cerca de 300 mil euros com a carreira área, apenas na manutenção do aeródromo municipal.

Os presidentes das Câmaras de Viseu, Vila Real e Portimão disseram na quarta-feira que se recusam a pagar a conta apresentada pela GNR pelo serviço de segurança prestado nos aeródromos municipais desde o início da ligação aérea Bragança-Portimão.

A linha Bragança-Vila Real-Viseu-Cascais-Portimão arrancou a 23 de dezembro, tendo a autarquia de Viseu recebido recentemente duas faturas (uma relativa a dezembro e outra a janeiro), a cobrar 200 euros por cada dia útil. O presidente do município, Almeida Henriques (PSD), disse na quarta-feira aos jornalistas que mandou devolver as faturas, por entender que não devem ser as autarquias a assumir o custo.

Contactados pela Lusa, a presidente da Câmara de Portimão, Isilda Gomes (PS), afirmou que o município não vai pagar a segurança por estar em causa "um serviço público" e apontou que a GNR quer cobrar 40 mil euros anuais à autarquia, enquanto o autarca de Vila Real, Rui Santos (PS), referiu que o município recebeu um ofício da GNR indicando que teria que pagar um valor mensal (que não soube precisar), mas devolveu o documento.

HFI (AMF/PLI/JGS/JPC/MYDM) // MSP
Lusa/fim

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