Ontem, Bragança vibrou com o espectáculo da Orquestra Fervença. A praça Camões encheu-se de público que assistiu à prestação do projecto que se realizou pelo segundo ano.
Foram várias as músicas compostas especialmente para este espectáculo e construídas com a ajuda de cada um.
Trata-se de um projecto que envolveu a comunidade, já que estava aberto a qualquer pessoa, quer soubesse música ou não, e mais de 80 responderam ao desafio.
Uma grande orquestra que juntou brigantinos de todas as idades e convenceu o público.
Em algumas músicas houve palavras típicas da região, foram usados objectos comuns para fazer música e foi mesmo construído um novo instrumento de propósito para o espectáculo: que imita o som do carro de bois.
Quer para os que participaram pela primeira vez quer os que repetiram esta foi uma experiência compensadora e que “é para todos”.
Tim Steiner foi o maestro desta orquestra comunitária e apesar de já ter estado em Bragança o ano passado ainda se surpreendeu com os participantes.
“Há coisas muito surpreendentes, como quando um indivíduo que achamos que não tem nada de único para oferecer, de repente se destaca e tem uma voz maravilhosa ou conta uma história incrível ou faz um movimento fantástico. O projecto está cheio desses momentos, indivíduos a dar um contributo especial. Este ano, acho que aumentámos o nível quer em termos do desafio da música como do desafio de envolver os membros do público”, frisou.
O espectáculo terminou com um hino a Bragança que contou com a participação do público que foi convidado a cantar, tendo a interactividade com o público sido uma das inovações esta ano.
E no final do espectáculo ficou a promessa: O projecto da Orquestra Fervença vai voltar a Bragança.
E o próximo concerto será ainda este ano.
Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro
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