A secretária de estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, afirmou que para ultrapassar o problema dos concursos desertos de requalificação de escolas, o ministério está a tentar atribuir mais verbas aos projectos.
Em muitos casos, no distrito tem-se repetido o cenário de falta de empresas a candidatar-se para realizar estas obras o que atrasa a requalificação do património escolar. Ontem, em Bragança, a secretária de estado disse ter esperança que numa segunda tentativa as obras sejam adjudicadas. “Creio que algumas delas já estão a ter apoios comunitários, como é o caso de alfândega da Fé. Essa questão dos concursos desertos é uma questão é uma questão que estamos a ter porque, felizmente, houve algum aumento do investimento, não só na área da educação mas em geral. Como há mais concursos a decorrer, os empreiteiros têm mais dificuldades e estamos a ter a realidade de alguns concursos a ficar desertos em todo o país mas são obras que estão me curso. Seguramente que, num segundo momento, através de um novo procedimento acabará por se adjudicar porque são obras que já estão autorizadas e já há dinheiro para elas, já estão fora do papel e é uma questão de tempo. Às vezes o que nós conseguimos fazer e estamos, neste momento, com a reprogramação dos fundos comunitários, é majorando com mais algumas verbas e pondo novamente a concurso com um valor superior”.
Para além de Alfândega da Fé, outros dos casos é o da escola sede do Agrupamento Dr. Ramiro Salgado, em Torre de Moncorvo. O município teve de repetir o concurso como esclareceu o autarca Nuno Gonçalves. “Estava com dois milhões e 250 mil euros, o que se mostrou ser manifestamente insuficiente uma vez que a obra foi colocada a concurso e o concurso ficou deserto. Nesta reprogramação que estamos a negociar, quer com o Estado central quer com a CCDR, a nossa proposta, que foi acolhida, é que a escola secundária de Torre de Moncorvo tenha três milhões de euros para a sua recuperação. Obviamente que isso vai levar a um esforço maior por parte da autarquia, cerca de meio milhão de euros, mas estamos cá para assumir esse compromisso, assim corram as coisas como nós queremos e que possa ser levada a novo concurso para iniciarem as obras”.
Já quanto a Vinhais, que no ano passado desistiu da construção de um novo centro escolar, foi a semana passada lançado o concurso para a requalificação da actual escola sede do agrupamento. A secretária de estado Adjunta e da Educação visitou, ontem, o Agrupamento de Escolas Abade de Baçal, em Bragança, a única capital de distrito que, nos quase quatro anos em funções no governo, ainda não conhecia.
Escrito por Brigantia
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