terça-feira, 28 de maio de 2019

PSP de Bragança aproxima-se das crianças para lhes transmitir confiança

1500 crianças, de várias escolas do concelho de Bragança, passaram, ao longo do dia de ontem, pelo Parque Eixo Atlântico para conhecer o trabalho da PSP.
Através do contacto com os polícias e da demonstração de meios, o objectivo foi mostrar-lhes que o agente é alguém em quem podem confiar. As crianças não ficaram indiferentes à iniciativa e mostraram já saber qual é a função desta entidade. “Achei giro, nunca tinha visto assim os carros da polícia”, disse Inês Paulo. “Eu pensava que as sirenes davam sozinhas, que só se carregava num botão e que faziam vários sons. Aprendi que há vários botões e as pessoas é que escolhem os barulhos”, contou Francisco Rodrigues. “Se houver ameaças perigosas são eles que nos protegem”, explicou Ana Afonso sobre o que entende ser esta entidade.

O comissário da PSP, Bruno Machado, reforçou que a iniciativa quis aproximar as crianças desta entidade. “As crianças ainda têm uma grande margem para criar ideias de confiança em relação à forra de autoridade de Estado. É importante que as crianças percebam que o polícia é alguém com quem podem contar e que as pode ajudar para o resto das suas vidas. Este tipo de actividades são muito úteis para estes objectivos”.

A iniciativa inseriu-se num projecto da Altice Meo, que percorre as capitais de distrito para promover o “Programa Estou Aqui – Crianças”. Este ano, o programa, que tem por base atribuir a crianças, entre os 2 e os 9, uma pulseira que as identifique em caso de se perderem, tem começo a partir de sexta-feira. O comissário, refere que, de ano para ano, há cada vez mais inscrições neste programa. “De ano para ano, temos tido cada vez mais inscrições neste programa o que revela, desde logo, que ele é mais conhecido por parte das pessoas e reconhecem que pode ser uma mais valia. Quando falamos de crianças de tenra idade que possam ter alguma dificuldade, no caso de se perderem, em fornecer dados à polícia ou a quem quer que a encontre, sobre a sua identificação ou dos seus progenitores, esta pulseira tem-se revelado útil. Felizmente, em Bragança ainda não aconteceu ou foi necessária”.

Durante todo o dia a PSP programou actividades dirigidas às crianças, como demonstrações de meios, contactos com elementos policiais, apresentação de trabalhos e animação.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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