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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Não vai faltar cereja para o certame que honra o fruto de Alfândega da Fé

Cereja em bastante quantidade e, possivelmente, de melhor qualidade: são as garantias do presidente da Cooperativa Agrícola de Alfandega da Fé para o certame que, há mais de 30 anos, presta homenagem à cereja, o ex-libris desta vila transmontana.

Segundo refere ainda Eduardo Tavares, a Festa da Cereja, que começa a sete de Junho, este ano conta com mais sete produtores de Alfândega da Fé e de concelhos vizinhos. “Este é um ano bom. Em termos de quantidade, podemos considerá-lo normal para aquilo que será o potencial produtivo da cultura. É um ano razoável a bom e, sendo um ano bom, não irá faltar cereja na Festa da Cereja. Face às condições climatéricas, certamente será um ano melhor que o passado e até em termos de qualidade esperemos que possa ser melhor. Este ano temos mais produtores na feira”.

No ano passado, a cooperativa havia candidatado a cereja de Alfândega da Fé a produto de Identificação Geográfica Protegida. Segundo o também vice-presidente do município, seria uma mais valia para toda a região que a candidatura, que ainda está em análise, fosse aceite. “em Trás-os-Montes temos várias menções, DOP's e IGP's, esta seria mais uma a juntar a outras. Tendo esta IGP uma área geográfica alargada a outros concelhos, é uma mais valia para a região e acima de tudo para os seus produtores, para os poucos produtores de cereja que existem que, efectivamente, veem uma actividade difícil, completamente desorganizada e com esta IGP poderíamos ter aqui um processo base de organização”.

Eduardo Tavares frisa que não há muitos produtores no concelho e que há alguma desorganização no sector. Neste sentido, a cooperativa tem tomado algumas medidas para atrair produtores mais jovens. “No concelho temos entre 12 a 15 produtores, não são muitos, é verdade, mas tem havido algum abandono. Entretanto, estão a chegar novos produtores, o que também é bom. Temos alguns produtores e bons produtores, também aqui noutros concelhos, em Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Vila Flor, que também importa, de facto, ajudar porque falta organização. Em primeiro lugar, estamos a fazer este trabalho de criar esta IGP. Há três anos também fizemos um arrendamento de terras nossas, da cooperativa, por 20 anos, para que jovens agricultores se associassem a nós”.

A Cooperativa Agrícola de Alfandega da Fé foi criada em 1973 e, neste momento, está também a fazer a contabilização e o cadastro de hectares de cerejeiras, quer do concelho quer dos limítrofes.

Escrito por Brigantia
Foto: CM Alfândega da Fé
Jornalista: Carina Alves

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