“Nos últimos dias há uma deslocalização de grupos de jovens para a zona do Polis. A polícia tem feito deslocações ao local e aquela que nos suscitou mais preocupações, foi no último sábado à noite. À nossa chegada e perante a nossa presença raramente há jovens que não acatam e não se deslocam para as suas casas, mas depois o que se verifica nas manhãs é que, provavelmente, durante os momentos em que nós não estamos, há o retorno”, explicou o comandante da polícia de Bragança, José Neto.
Apesar de os jovens acatarem as ordens da PSP, alguns chegam a provocar danos no mobiliário da cidade.
“São danos nos cinzeiros, nos bancos, muito lixo que é abandonado no local pelos jovens, que não têm o cuidado de o recolher e acabamos por perceber que há consumo de bebidas alcoólicas no local”, acrescentou.
Estes comportamentos obrigam a Polícia a reforçar o patrulhamento e aplicar coimas se necessário.
“Mais do que as coimas, é uma presença muito mais ostensiva dos profissionais de polícia no local. Tentar que quando os jovens lá cheguem, a polícia já esteja lá, por forma a que estes ajuntamentos sejam controlados e disciplinados. Mas nós vamos ter que adoptar outro tipo de estratégias e sermos mais firmes”, afirmou José Neto.
Os bares e discotecas continuam fechados, mas a partir de hoje os cafés vão poder estar abertos até à uma da manhã. Uma situação que também preocupa o comandante da PSP.
Uma das funcionárias que limpa o parque disse que estas situações se têm repetido nos últimos dias e que de manhã o Polis está cheio de copos e garrafas de álcool. Apesar do desconfinamento, os ajuntamentos com mais de dez pessoas e o consumo de álcool na via pública continuam a ser proibidos.
Jornalista: Ângela Pais
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