Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Cansada de ser gente, entro no meu corpo. Enrolo a alma em flores, pinto de verde o coração, os braços e o rosto de arco-íris, verto a ternura na indiferença, rego e adubo os sonhos. Abro as asas à vida e viro borboleta colorida!
Fecho os ouvidos às línguas, os olhos á maldade e voo para o mundo da ilusão!
Apanho o expresso do oriente, fixo o olhar na luz intensa dos relâmpagos, que iluminam o negrume da noite e deslumbro-me com o brilho das estrelas.
Abro um rasgo no tempo e nas metamorfoses da vida, voo de flor em flor, poiso nas brisas do sonho, rompo a realidades e quebro ansiedades e nostalgias.
Em suspiros profundos e gemidos estranhos, sussurro com a noite, corro atrás dos sonhos, até as cores bordadas das minhas asas, ficarem baças, gastas e cansadas.
Esta noite, fui borboleta colorida.
Fecho os ouvidos às línguas, os olhos á maldade e voo para o mundo da ilusão!
Apanho o expresso do oriente, fixo o olhar na luz intensa dos relâmpagos, que iluminam o negrume da noite e deslumbro-me com o brilho das estrelas.
Abro um rasgo no tempo e nas metamorfoses da vida, voo de flor em flor, poiso nas brisas do sonho, rompo a realidades e quebro ansiedades e nostalgias.
Em suspiros profundos e gemidos estranhos, sussurro com a noite, corro atrás dos sonhos, até as cores bordadas das minhas asas, ficarem baças, gastas e cansadas.
Esta noite, fui borboleta colorida.
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