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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 27 de junho de 2021

Diário de uma Pandemia no Centro de Interpretação do Território de Sambade

 A exposição “Diário de uma Pandemia” foi produzida com o apoio da Casa da Imprensa, da Canon Portugal e do Taguspark e apresenta-se no CIT em Sambade, de 25 de junho a 5 de setembro, em parceria com o Município de Alfândega da Fé.


A partir de 25 de junho, o CIT – Centro de Interpretação do Território de Sambade/Alfândega da Fé, recebe a exposição fotográfica e multimédia “Diário de uma Pandemia”, organizada pela associação cultural CC11.

Esta associação, fundada em 2020, tem como finalidade divulgar e promover a fotografia e o fotojornalismo em Portugal, daí que nos apresente um trabalho que envolveu mais de 130 fotógrafos para relatar os dias que alteraram de forma brusca o panorama dos portugueses. Esta exposição é um retrato da vida quotidiana feito pela comunidade em Portugal de fotógrafos e fotojornalistas durante o período da pandemia de COVID-19.

A exposição “Diário de uma Pandemia” foi produzida com o apoio da Casa da Imprensa, da Canon Portugal e do Taguspark e apresenta-se no CIT em Sambade, de 25 de junho a 5 de setembro, em parceria com o Município de Alfândega da Fé.

Diário de uma Pandemia é constituída por quatro módulos:

EVERYDAYCOVID, projecto fotográfico criado no Instagram, onde 119 fotógrafos e fotojornalistas portugueses, entre eles oito editores que diariamente seleccionavam os registos fotográficos deste grupo de profissionais.”O isolamento, o sentido de clausura, a nova realidade das máscaras, a dinâmica dentro dos hospitais, lares, momentos políticos e até funerais, são alguns dos temas retratados”, como descreve o fotojornalista Miguel A. Lopes, um dos fundadores do projecto, juntamente com Gonçalo Borges Dias. Para a curadoria deste módulo da exposição foram convidados os fotojornalistas Daniel Rocha, Ilídio Teixeira, Luís Filipe Catarino e Tiago Miranda que seleccionaram cerca de 90 fotografias que integram um percurso expositivo que termina com um mural onde se lê o nome de todos os autores do projecto e um vídeo que mostra todas as imagens e histórias partilhadas na página Everydaycovid. “A nossa história terá com certeza outros momentos, mas só houve uma oportunidade para registar este. Será a cápsula do tempo desta época que vivemos”, lê-se no texto dos curadores.

RETRATOS DE PORTUGAL PELAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS, uma selecção de fotografias das agências AFP, AP, Getty Images, Lusa/EPA e Reuters, que fazem o relato visual de como Portugal reagiu à pandemia. “Enquanto muitos ficaram a trabalhar na segurança das suas casas, os correspondentes – tal como outros trabalhadores essenciais – continuaram fora de quatro paredes: mostraram ao mundo os bairros de Lisboa sem turistas, o caos dos hospitais, as missas sem crentes, entre tantos outros momentos que marcaram um período nunca antes vivido”, relata Catarina Demony, correspondente da Reuters em Portugal.

DIAS DA PANDEMIA PELA IMPRENSA NACIONAL, uma linha de tempo entre Março e Julho, contada pelas capas dos jornais e revistas portuguesas, a partir de uma selecção do editor João Paulo Cotrim, que nos diz: “A máscara tornou-se o rosto geral, tornando todos um pouco mais iguais, menos indivíduos. Dançamos atrás de cortinas, diz uma chapa, mas ainda assim distinguimos idades e dores, a passagem do tempo, no esvoaçar do branco nos cabelos, no engelhado da mão”.

CLARO E ESCURO, de Luísa Ferreira, autora de inúmeras exposições e livros, desde 1989, recebeu recentemente o Prémio Autores 2019, Artes Visuais, Melhor Trabalho de Fotografia, traz-nos o seu olhar crítico e intimista sobre a pandemia.

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