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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Vilarinho dos Galegos inaugura monumento em homenagem aos judeus

 Vilarinho dos Galegos, terra de judeus, tem agora um monumento para homenagear os antepassados que viveram nesta aldeia de Mogadouro
A menorá, candelabro com sete lâmpadas, é um dos símbolos da identidade do judaísmo e está à entrada da localidade para que os visitantes procurem saber mais sobre as histórias daquelas gentes. Segundo o financiador, Andy Conzelmann, esta é uma forma de recordar a fé e a coragem e persistência dos judeus.

“Estes judeus que viveram aqui estavam decididos a não abandonar esta fé. Ficar dentro desta comunidade e estudar a Torá era muito perigoso e sabendo que podiam perder as terras, as casas, terem que fugir, serem presos e denunciados e mesmo assim ficaram fieis”, referiu.

Apesar de a inquisição ter obrigado a que os judeus se convertessem em cristãos-novos, nesta aldeia do concelho de Mogadouro ainda há costumes judaicos que se mantêm, refere Antero Neto, investigador e autor do livro “Vilarinho dos Galegos e os seus mascarados”.

“Práticas essencialmente ao nível dos costumes, da alimentação, da iluminação das casas. O pão ázimo ainda vai é feito por algumas pessoas”, contou.

Na inauguração do monumento, este domingo, esteve ainda o investigador António Júlio Andrade que não poupou críticas aos municípios do nordeste transmontano que pouco têm feito pelo judaísmo como atracção turística.

“Cada câmara e inclusivamente os historiadores trabalha por si. Nós temos que nos unir. Se houver um programa para o nordeste transmontano que dure cinco dias os turistas vêm. Temos é que saber criar condições”, afirmou.

O candelabro de sete braços está agora à vista de todos na entrada da aldeia de Vilarinho dos Galegos, em Mogadouro.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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