Artur Botelho. Este nome diz-lhes alguma coisa? Não? Pois não admira. A mim tão-pouco dizia o que quer que fosse, até ao dia em que comprei num alfarrabista do Porto um livro, cujo título me atraiu mais do que o nome do autor. O título do livro é "Guerra Junqueiro falso poeta". Como tenho uma curiosidade insaciável por tudo quanto diga respeito ao poeta de Freixo de Espada-à-Cinta, e não obstante o livro estar muito sebento e esfarrapado do uso, não resisti — comprei-o e tenho-o hoje na estante junto à obra (quase) completa de Guerra Junqueiro. A ver se a mútua vizinhança os reconcilia.
O autor do livro, os meus Amig@s já adivinham, é Artur Botelho E é a este Artur Botelho que vamos dedicar uma pequena série de textos, para remir a sua memória e para que aqueles que me lêem regularmente fiquem sabendo quem foi e o que fez. Acreditem que vale a pena.
Pois bem. Artur Botelho, de seu nome completo Artur Pereira Botelho de Araújo, nasceu em Alvites, no concelho de Vila Real, em 1883. A sua vida útil foi passada no Porto, onde ganhou a vida como funcionário dos caminhos-de-ferro e, mais tarde, do porto de Leixões. Paralelamente com a profissão, dedicou muito do seu tempo à escrita, com um engodo muito pronunciado pela poesia heróica. Correm sob o seu nome as obras “Europíada”, uma epopeia, “Camões” e “O mar tenebroso”, dois dramas históricos, “Alma lusitana”, livro de versos, e aquele de que já falámos, o feroz "Guerra Junqueiro falso poeta". Digo feroz, e digo bem. Lá mais para diante, os meus Amig@s, saberão porquê. Por agora, fiquem sabendo que o livro tem o suculento subtítulo de Análise da Velhice do Padre Eterno e dos Melhores Trechos de Todas as Outras Obras do Mesmo Autor. E saibam mais: saibam que saiu em três mil exemplares — uma tiragem que hoje em dia só mesmo o Prémio Nobel e os outros grandes prémios nacionais garantem.
Pois apesar dessa tiragem generosa, hoje, a bem dizer, ninguém sabe quem foi este Artur Botelho. Suponho que na sua aldeia natal, Alvites, ainda vivem familiares remotos e pouco informados da vida e obra do parente escritor. O resto da aldeia ignora pura e simplesmente quem foi.
Por hoje deixo-os com o retrato do homem. Quererá algum dos meus Amig@s comentar-lhe a fisionomia?
O autor do livro, os meus Amig@s já adivinham, é Artur Botelho E é a este Artur Botelho que vamos dedicar uma pequena série de textos, para remir a sua memória e para que aqueles que me lêem regularmente fiquem sabendo quem foi e o que fez. Acreditem que vale a pena.
Pois bem. Artur Botelho, de seu nome completo Artur Pereira Botelho de Araújo, nasceu em Alvites, no concelho de Vila Real, em 1883. A sua vida útil foi passada no Porto, onde ganhou a vida como funcionário dos caminhos-de-ferro e, mais tarde, do porto de Leixões. Paralelamente com a profissão, dedicou muito do seu tempo à escrita, com um engodo muito pronunciado pela poesia heróica. Correm sob o seu nome as obras “Europíada”, uma epopeia, “Camões” e “O mar tenebroso”, dois dramas históricos, “Alma lusitana”, livro de versos, e aquele de que já falámos, o feroz "Guerra Junqueiro falso poeta". Digo feroz, e digo bem. Lá mais para diante, os meus Amig@s, saberão porquê. Por agora, fiquem sabendo que o livro tem o suculento subtítulo de Análise da Velhice do Padre Eterno e dos Melhores Trechos de Todas as Outras Obras do Mesmo Autor. E saibam mais: saibam que saiu em três mil exemplares — uma tiragem que hoje em dia só mesmo o Prémio Nobel e os outros grandes prémios nacionais garantem.
Pois apesar dessa tiragem generosa, hoje, a bem dizer, ninguém sabe quem foi este Artur Botelho. Suponho que na sua aldeia natal, Alvites, ainda vivem familiares remotos e pouco informados da vida e obra do parente escritor. O resto da aldeia ignora pura e simplesmente quem foi.
Por hoje deixo-os com o retrato do homem. Quererá algum dos meus Amig@s comentar-lhe a fisionomia?
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