Neste aniversário, o presidente do politécnico, Orlando Rodrigues, não só teve em consideração o passado como também projectou objectivos de futuro, nomeadamente aumentar a proximidade às empresas, contribuindo para a resolver problemas. "O IPB quer ser uma Universidade Politécnica com uma forte capacidade científica, mas especializada e orientada para as necessidades da nossa região. Queremos estar mais próximos das empresas e das organizações, qualificando e inovando para as suas necessidades, queremos ajudara a atrair e criar empresas inovadoras, queremos responder aos desafios da transição para uma economia sustentável e ajudar a região a afirmar estratégias de especialização".
Dionísio Gonçalves, presidente do Conselho Geral do politécnico e primeiro presidente desta instituição, recebeu a medalha de honra do IPB a entidade nacional. Considera que esta medalha é de todos aqueles que constituem a instituição, que, ao longo destes anos, tem contribuído para a coesão territorial. "Esta medalha pertence a todos nós. Pertence à instituição, a todos os que começaram, os que estão a continuar e os que hão-de continuar. Esta instituição sempre procura a qualidade, sempre procura a defesa do território, percurso conjunto de todos para afirmar junto das zonas transfronteiriças, para “corrigir as assimetrias regionais e aumentar a coesão regional".
Manuel Heitor, ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que, em 2013, foi membro do Conselho Geral do politécnico, tendo sempre manifestado grande apreço pela instituição, sendo que a sua intervenção e incentivo foram fundamentais para o desenvolvimento das unidades de investigação do instituto, foi também agraciado com a medalha de honra do IPB a individualidade nacional. Mostrando-se honrado com o gesto, assumiu ver no IPB uma "instituição do futuro". "O posicionamento do IPB, os próximos 40 anos, será certamente em Bragança mas também reforçando as suas ligações estratégicas ao sul global. É por isso que sinto enorme privilégio em ter participado e ter contribuído para o IPB mas também, e sobretudo, reconhecer que tenho aqui fortes amizades e, por isso, ter recebido a medalha de honra é, para mim, um enorme privilégio. Vejo o IPB como uma instituição do futuro, que tem a humildade de se afirmar num contexto de modernidade do futuro, sobretudo nas suas alianças estratégicas, num mundo que queremos mais global e mais fraterno e isso depende da forma como encaramos o desenvolvimento sustentável do sul global".
A medalha de honra a entidade internacional foi atribuída aos municípios de Cabo Verde.
O IPB adoptou, nos seus Estatutos, o dia 28 de Janeiro como o "Dia do Instituto". Em 2023 soprou ontem as quarenta velas, numa cerimónia evocativa que aconteceu no Teatro Municipal de Bragança.
A Oração de Sapiência foi proferida, este ano, por Ester Catalão, que dá vida a uma das personagens centrais do filme Alma Viva, da vimiosense Cristele Alves Meira, e por José Luiz Tavares, poeta cabo-verdiano.
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