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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

CONCELHO DE MIRANDELA VAI PASSAR A TER CINCO EQUIPAS DE INTERVENÇÃO PERMANENTE DISTRIBUÍDAS PELAS DUAS CORPORAÇÕES DE BOMBEIROS

 MUNICÍPIO DE MIRANDELA APROVOU, POR UNANIMIDADE, A MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE PARA A CRIAÇÃO DE MAIS DUAS EIP'S ACEITE PELA AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL (ANEPC).


Mirandela vai passar a contar com cinco EIP’s - Equipas de Intervenção Permanente - distribuídas pelas duas corporações de bombeiros do concelho, num total de 25 operacionais.

Atualmente, a associação dos bombeiros de Mirandela tem duas equipas com 10 operacionais e a da vila de Torre de Dona Chama conta com uma equipa de cinco operacionais.

Agora, o executivo da câmara de Mirandela aprovou, por unanimidade, a manifestação de interesse para a criação de mais duas EIP’s, uma para cada corporação, que, entretanto, já foi validada pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Estas equipas visam reforçar a prontidão na resposta às ocorrências que impliquem intervenções de socorro à população e de defesa dos seus bens e animais, bem como na prevenção e combate aos fogos rurais. 

O vice-presidente do Município de Mirandela explica que esta decisão de criar mais duas equipas assentou “em critérios técnicos” apresentados pelas duas corporações. “Com estes 15 elementos em Mirandela e 10 em Torre de Dona Chama, entendemos estar assegurada a resposta rápida a situações complexas no concelho e também se junta o útil ao agradável porque são mais 25 famílias que se fixam no nosso concelho”, sublinha Orlando Pires.

A Câmara suporta metade das despesas com remunerações e contribuições para a Segurança Social dos 25 elementos das EIP’s, enquanto a outra metade é da responsabilidade da ANEPC, cabendo às associações de bombeiros os custos com a manutenção da equipa, com os equipamentos e com o fardamento.

Orlando Pires considera que, com mais estas duas equipas, “as corporações acabam por contar, essencialmente, com estas equipas para a maior parte das exigências que ocorrem e já permite que exista uma escala e uma distribuição de serviço durante os 365 dias do ano, por isso entendemos que é uma resposta já muito evoluída”.

O vice-presidente adianta que da parte do Município, “os encargos com estas cinco EIP’s e os operacionais que estão no atendimento nas centrais telefónicas das corporações, rondam os 350 mil euros, em 2023”.

O presidente da direção dos bombeiros de Mirandela, que passa de 10 para 15 operacionais, sublinha “a importância desta parceria” para o reforço do serviço de socorro numa área de atuação com cerca de 530 km2 que inclui a cidade de Mirandela e 68 aldeias. “Só nos podemos congratular com esta sensibilidade das duas entidades para a atribuição de uma terceira equipa na certeza que é um reforço do serviço de socorro de qualidade que nós todos os dias trabalhamos para ter, até porque temos uma atividade de muita incerteza, pelo que quanto mais bem preparados e apetrechados estivermos para responder às necessidades, melhor”, afirma Sílvio Santos.

Também o presidente da associação dos bombeiros de Torre de Dona Chama, que passa de 5 para 10 operacionais, diz ser “muito importante” este reforço para a sua área de atuação, com cerca de 135 Kms 2 no concelho mirandelense e aldeias de concelhos limítrofes. “É sempre bom até porque debatemo-nos com falta de pessoal para incorporar as associações e o voluntariado está cada vez mais escasso, pelo que a constituição das eip´s permite-nos ter uma resposta rápida logo que haja uma intervenção que tenha de ser feita e ainda mais porque temos uma área extensa de atuação com parte dos concelhos de Macedo de Cavaleiros e Chaves”, revela Paulo Costa.

Segue-se o processo de recrutamento dos elementos que vão integrar as duas novas equipas, uma responsabilidade partilhada entre as associações de bombeiros e a ANEPC, que deverá ficar concluído até ao mês de maio.

Artigo escrito por Fernando Pires
(jornalista)

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