A ideia para este espaço já tem cerca de 15 anos e, em Agosto de 2021, numa visita que a artista fez à obra, previa-se que os trabalhos durassem apenas mais dois meses.
E a verdade é que estão acabados, mas, segundo o presidente da câmara, Pedro Lima, a abertura do espaço ainda não aconteceu porque não depende só do município que isso mesmo aconteça. “Isto não envolve só o município. Há um entendimento de estabelecer um protocolo de como é que vai funcionar, tanto a nível de cedências de obras como de funcionamento geral e equipamentos. É um protocolo que envolve quatro partes, o município, o IPB, a secretaria de Estado da Coesão Territorial e a pintora. Estamos numa fase embrionária mas já tivemos uma reunião para começar a definir os técnicos que vão começa a trabalhar nesse protocolo”.
O anúncio de que este espaço ia ser uma realidade foi feito em 2017, na altura pelo ex-presidente da câmara, Fernando Barros, que falou de um investimento de 1 milhão e 200 mil euros, com um financiamento de 85% por fundos comunitários, contando-se ainda com uma contribuição de 400 mil euros da EDP.
O espaço, com o nome da pintora, previa-se que fosse aberto a todas as artes e que servisse de motivação e de encontro de jovens talentos. Pedro Lima assegura que a ideia é a mesma e que se pode fazer ainda mais. “O edifício está pronto a nível estrutural e de funcionamento. Ainda faltam alguns testes e a obra ainda não está entregue. Falta um grande investimento ainda porque não se trata só de paredes, tecto e chão. Penso que abrirá nos moldes que foi pensado mas temos que tentar agregar mais valor ao projecto, principalmente na vertente do conhecimento e da academia, com bolsas de estudo, doutoramentos e estágios”.
Um espaço que nasce numa vila onde pouca ou nenhuma oferta há para jovens artistas ou interessados por artes. “Vila Flor tem que ter essa ambição e tem que dar esse sinal à sua comunidade de que podemos aqui nascer e sermos o que quisermos”.
O auto de consignação da obra foi assinado entre uma construtora de Bragança e o ex-presidente da câmara, o socialista Fernando Barros, em Outubro de 2018.
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