Sidney Martins, um dos suspeitos de envolvimento no triplo homicídio em julho na aldeia de Donai, em Bragança, começou ontem a ser julgado nesta cidade por um crime de violência doméstica e outro de ofensas à integridade física. Os processos são diferentes, mas o Tribunal de Bragança entendeu agregá-los.
Do primeiro crime a vítima é a companheira, Nélida Guerreiro, 40 anos, também suspeita no triplo homicídio, e do segundo o queixoso é um homem que foi agredido à entrada do Centro de Respostas Integradas de Bragança (CRI).
Segundo a acusação, Sidney, 42 anos, exercia violência física e psicológica sobre Nélida quando viviam juntos em Bragança entre 2018 e 2020, mesmo quando esta estava grávida do filho de dois anos.
A queixosa contou ao tribunal que a relação “era marcada pela violência” devido a problemas financeiros. “Primeiro era uma relação normal, mas quando começou a faltar dinheiro havia discussões”, explicou Nélida, que está presa preventivamente em Tires, e falou por videochamada.
A queixosa explicou que às vezes durante as discussões Sidney “passava os limites e havia descontrolo” agredindo-a com socos e bofetadas.
Glória Lopes
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