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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Feiras e minimercados são opção para muitos comprarem fruta e legumes mais baratos e de qualidade

 O ano novo já começou e a vida continua a complicar-se porque o preço dos bens alimentares voltou a subir


Perante o cenário, as pessoas preferem os mercados locais para comprar fruta e legumes, mas a mercearia e os produtos de higiene continuam a ser comprados nas grandes superfícies porque são mais baratos.

O aumento dos preços foi geral e, por isso, nem mesmo nos mercados mais pequenos ou locais é possível fugir à inflação. Mas ainda assim, há quem defenda que continua a compensar ir à feira, até porque ali a fruta, os legumes e até o fumeiro têm outra qualidade.

“Os produtos daqui são melhores, são tradicionais e de qualidade”, disse Clotilde Crisóstomo, cliente habitual da feira.

“Gosto destas maçãs, é o ano todo a comprar a esta senhora, é uma fruta biológica e tem outra qualidade que não tem a dos supermercados, tem outro sabor. E em termos de preço também é melhor”, contou Maria do Céu Gomes, outra cliente.

Maria de Lurdes faz a feira de Bragança há 30 anos e diz que "os preços aumentaram", no ano passado, sobretudo porque "o preço do combustível subiu muito". Ainda assim, garante que as pessoas continuam a procurar este mercado porque há produtos muito mais baratos e de melhor qualidade.

“As pessoas vêm à feira, porque vêm procurar as coisas do agricultor e aqui ainda se vende mais barato que nos comércios e tem outra qualidade, porque o produtor não põe ervecidas, não põe certos químicos”, referiu.

Helena Teixeira também é feirante. Confirma que neste mercado, apesar de se tudo mais barato, os preços também subiram. Mas as pessoas deixaram de ir em força, há já alguns anos, porque nos supermercados encontram tudo e ali não.

“Já aumentou o ano passado e este ano tudo que é salsicharia já tenho uma tabela nova para aumentos, de 15 a 20%. Chouriça posso dizer que subiu 1,5 euros o quilo. O queijo no ano passado foi uma loucura, porque o leite também não está barato. Ainda assim, é mais barato, mas as pessoas não vêm, porque infelizmente à feira quem vem são as pessoas de idade”, disse.

Os minimercados são também opção para muita gente, pela proximidade e pelo desenrasque. Há quem procure o estabelecimento Frutas Ferreira, em Bragança, pelos preços mais baixos das frutas e legumes, mas também pelos produtos de higiene.

“Temos pessoas que vêm só ao pão, temos que vêm fazer as compras do mês e temos aqueles clientes diários. Aqui o que mais vendemos é fruta e legumes, a nossa qualidade é superior e conseguimos ser mais acessíveis em termos de preço. Em termos de produtos de higiene, pastas de dentes, somos muito mais baratos que uma grande superfície”, responsável da loja, Marlene Rodrigues.

Os mercados locais a serem opção para muita gente, não só pela qualidade dos legumes e frutas, mas também pelos preços que, apesar de terem também aumentado, são ainda assim mais baixos do que nas grandes superfícies comerciais.

Os preços dos bens alimentares começaram a disparar em 2021, por causa do impacto que a pandemia teve na cadeia de abastecimento. A seca e a guerra trouxeram mais instabilidade. Enfim, muito tem levado a que seja cada vez mais complicado gerir o dinheiro para se continuar a comer.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves/Ângela Pais

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