Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Tento esquecer, as noites inquietas, onde o silêncio e a solidão adormeceram colados na pele
Tento esquecer, os movimentos do corpo, agitando-se na cama á procura do calor escondido no ano que findou.
Lembro, os gemidos aveludados da alma, e das palavras doces do coração.
Tenho na memória, resquícios das horas quentes, das ilusões ferventes e dos sonhos vivos.
Não quero esquecer, a esperança cravada na língua, fixa nas pupilas dos olhos, e pulsante nas veias dilatas.
Acordo nos espasmos da noite, deslizando num arco iris de bondade, e fico quieta, á espera que o sonho amanheça numa cama de verdade, aquecida em lençóis de saudade.
O ano começa numa correria contra o tempo.
O sol mostra-se, enfrenta o frio e o vento.
Janeiro, traz flores no regaço.
Flores, no mar dos meus olhos, na areia da vida, no beijo e no abraço
Tento esquecer, os movimentos do corpo, agitando-se na cama á procura do calor escondido no ano que findou.
Lembro, os gemidos aveludados da alma, e das palavras doces do coração.
Tenho na memória, resquícios das horas quentes, das ilusões ferventes e dos sonhos vivos.
Não quero esquecer, a esperança cravada na língua, fixa nas pupilas dos olhos, e pulsante nas veias dilatas.
Acordo nos espasmos da noite, deslizando num arco iris de bondade, e fico quieta, á espera que o sonho amanheça numa cama de verdade, aquecida em lençóis de saudade.
O ano começa numa correria contra o tempo.
O sol mostra-se, enfrenta o frio e o vento.
Janeiro, traz flores no regaço.
Flores, no mar dos meus olhos, na areia da vida, no beijo e no abraço
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