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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 19 de junho de 2023

Continuar a fazer pressão será determinante para ter ferrovia de alta velocidade na região e ligação a Espanha

 É preciso continuar a fazer “pressão” para que a ligação ferroviária a Espanha, pela região, não caia em esquecimento e siga para obra


O estudo para a Linha de Alta Velocidade Porto/Madrid, via Trás-os-Montes, apresentado pela Associação Vale d’Ouro, integra o Plano Ferroviário Nacional mas, não sendo ainda um plano de investimentos, é preciso continuar a trazer a questão a debate, defendeu Luís Almeida, presidente da associação, no sábado, em Bragança, no Conselho Raiano: A Ferrovia em Trás-os-Montes e a Ligação a Espanha, organizado pela Rionor. “A versão do Plano Nacional Ferroviário, que é conhecida até ao momento, não considera, ainda, a ligação a Espanha. Há indicações da Secretaria de Estado das Infraestruturas e do próprio ministério de que essa ligação vai ser considerada, mas essa é apenas uma das partes. A outra parte é que esta ligação seja considerada de alta velocidade. Não vale a pena voltar a abrir um túnel no Marão ou fazer uma linha a rasgar toda a região de Trás-os-Montes se não for para ter bons tempos de viagem. A pressão vai ter que continuar a ser feita porque o plano nacional é um plano de intenções e não um plano de investimento. Por isso, não há garantia nenhuma”.

O estudo já esteve em consulta pública e prova que há uma alternativa àquilo que foi apresentado pelo Governo, a ligação a Espanha pelo centro do país, a partir de Aveiro.

Quem também defende que não se pode deixar de falar do assunto é o deputado socialista eleito por Bragança, Sobrinho Teixeira, que se diz confiante. “Não é um processo que se vá ganhar agora, nem amanhã, nem depois. É um processo sobre aqueles que hoje têm a capacidade e obrigação de intervir e pugnar e tenho a certeza que, a seguir a nós, haverão outros a intervir e pugnar. Isto é um processo que vai demorar alguns anos mas o que é determinante é que no plano apareça, de forma explícita, que esta ligação é uma ligação feita em alta velocidade”.

Alta velocidade também a defende Jorge Nunes, o ex-presidente da Câmara Municipal de Bragança, entre 1998 a 2013, que levou ao Conselho Raiano “A Ferrovia em Trás-os-Montes, memória do passado, luta do presente”. Bragança como fim de linha também não faz sentido. “A ligação ferroviária para o Nordeste Transmontano só faz sentido se ela servir a região Norte do plano da competitividade da economia e da descarbonização da actividade económica”.

O presidente da RIONOR, Francisco Alves, diz-se satisfeito por esta questão estar finalmente na agenda mas pede aos transmontanos que reclamem o que merecem. “A ferrovia é o grande motor do desenvolvimento económico. Está na mão dos cidadãos bater o pé e se Trás-os-Montes não o conseguir fazer é porque não foi unido a reivindicar estas soluções”.

O Conselho Raiano: A Ferrovia em Trás-os-Montes e a Ligação a Espanha, organizado pela Rionor, aconteceu, no sábado, em Bragança.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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