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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 9 de junho de 2023

Júlio Sá Rego andou pelas serras do Norte para escrever ‘O criado do pastor’

 O investigador Júlio Sá Rêgo percorreu as serras do Norte de Portugal, nomeadamente as da Terra Fria, para escrever ‘O criado do pastor’, apresentado na Feira do Livro de Lisboa. “Eu tentei trazer as vozes dos pastores ao público, ainda que com alguma subjetividade da minha par ando que o texto foi escrito a partir de caminhadas que fez com pastores. “Para entender a realidade dos pastores é preciso caminhar com eles. Eu acompanhei-os, guiava com eles os animais para ver como é a realidade do dia a dia, no verão, no inverno, no frio, ou na falta de chuva”, descreveu.


O autor franco-brasileiro, economista e antropólogo, radicado em Bragança, avançou para a escrita, com a chancela das Edições Colibri, depois de ter passado vários meses a acompanhar pastores pelos montes do Alvão (Alto Tamêga) e na Terra Fria Transmontana (Bragança, Vinhais, Vimioso e Miranda do Douro), com passagens pela Terra Quente, Gerês e Serra do Açor. 

“Eu vim para Portugal fazer uma tese de doutoramento em Antropologia, depois de ter trabalhado vários anos na UNESCO, em Paris. Como me interessava pela questão do fogo acabei por chegar ao programa das cabras sapadoras do ICNF. Cada vez mais eu trabalhava nessa questão do ponto de vista antropológico e científico, apercebi-me que era interessante voltar a ter uma compreensão do que representa a pastorícia e, principalmente, o pastor. O Programa das Cabras sapadoras era muito técnico e nunca se parou para pensar na questão do pastor que era quem tomava as decisões”, explicou a Mensageiro.

Glória Lopes

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