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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Astérix com edição em mirandês de “La Spadanha Branca” em fevereiro

 As aventuras de Astérix e Obélix vão ter uma nova edição em língua mirandesa, “La Spadanha Branca”, tradução de “O Lírio Branco”, que será apresentada em fevereiro, disse hoje à fonte da editora ASA.


Este é o sétimo título das aventuras de Astérix em mirandês, depois de “Asterix l Goulés” (2005), “L Galaton” (2006), “L Papiro de César” (2015), Asterix an Eitália (2017), “La Filha de Bercingetorix” (2020) e “Asterix i l Alcaforron” (2022).

“Para nós, mirandeses é uma 'proua' (orgulho) tremenda ter uma nova história do Astérix e Obélix em mirandês, porque se trata de um título que vende milhões de exemplares em todo o mundo”, disse à Lusa o tradutor Carlos Ferreira, que assina a tradução com Thibaut Ferreira.

Este é 40.º álbum de Astérix e Obélix e surge quando o mirandês assinala o seu 25.º aniversário após a aprovação da lei na Assembleia da República, em 17 de setembro de 1998, que conferiu este estatuto ao idioma falado no Nordeste Transmontano.

Carlos Ferreira acrescentou que o mirandês já está incluído pelos autores do título original em liga francesa no rol das melhores traduções que os álbuns do Astérix e o Obélix têm.

“Temos uma tradução dos textos muito apurada dentro do universo do Astérix que é muito gaulês, quer do ponto de vista histórico quer da atual sociedade francesa. É preciso muita imaginação e conhecimento para trazer todas as emoções para a língua e sociedade mirandesa. Num fundo, estas traduções são feitas com pinças”, explicou.

Carlos Ferreira disse ainda que o mirandês é uma língua minoritária que tem de ser reconhecida pela qualidade da sua escrita.

“Estas traduções não são livres (…) Tem de haver muito rigor, Cada regionalismo que colocamos no conto, temos de o explicar” aos autores, rematou.

A primeira proposta de tradução das aventuras do pequeno gaulês para mirandês data de 2001, ano em que se assinalavam os 40 anos da publicação do herói criado por René Goscinny e Albert Uderzo.

 O mirandês é um língua que tem sido transmitida oralmente ao longo dos séculos, desconhecendo-se com exatidão o número de falantes deste idioma com o estatuto de ameaçada que tem como berço a chamada Terra de Miranda.

 As aventuras de Astérix constituem o maior sucesso da edição francófona, com cerca de 370 milhões de álbuns vendidos em 100 línguas e dialetos.

"O Lírio Branco", 40 .º álbum desta banda desenhada, é assinado pela dupla Fabcaro Caro e Didier Conrad.

A versão portuguesa desta aventura será lançada em simultâneo com a versão francesa sendo o título original, “L’iris Blanc”, em 26 de outubro.

Em resumo, “O Lírio Branco” é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia.

César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos sobre os campos romanos em redor da famosa aldeia gaulesa, mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam.

FYP // JAP
Lusa/Fim

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