De 13 a 16 de Outubro, Mogadouro volta a receber a Feira dos Gorazes. No ano passado a Feira de Actividades Económicas e Turísticas do Nordeste Transmontano recebeu cerca de 14 mil pessoas e, pela primeira vez, pagou-se entrada. João Neves, presidente da Associação Comercial e Industrial de Mogadouro, explica que a entrada voltará a ser gratuita para os visitantes e que os produtores locais também não pagam espaços de exposição. “O ano passado entendemos que o modelo podia acautelar uma entrada, ainda que simbólica. Um dia isolado custava dois euros e o bilhete para todos os dias custava três. Fizemos o balanço da feira e entendemos que não seria exequível outra vez, pelos constrangimentos que causou. Quisemos dar à feira uma outra roupagem, que tendo custos para os visitantes. Este ano a feira não terá custos para os visitantes, para acesso a concertos e para expositores locais”.
Há várias actividades programadas para estes dias de feira. No que toca ao desporto há um passeio BTT e no que toca às actividades agrícolas e pecuárias há uma montaria ao javali e exposição de animais autóctones. Mas este ano há novidades… “Aquilo que está muito na génese da feira é a actividade agrícola e aquilo que a compõe a associação comercial tem feito um esforço, há uns anos a esta parte, um esforço para que estejam representadas as raças autóctones, através de uma exposição. Este ano também reintroduzimos a chega de touros e o concurso de cão de gado transmontano”.
Em simultâneo há a também chamada feira de anual, que coincide com o feriado municipal, e também a feira quinzenal.
Além da associação comercial, também a câmara integra a organização. O presidente do município, António Pimentel, explica que houve uma grande aposta, a nível de espectáculos, com a actuação de Calema e Fernando Daniel, mas que o importante é a parte comercial. “O nosso foco continua a ser a parte comercial, do negócio, visitantes e turismo. Por isso, procurámos corrigir algumas que nos tinham chamado à atenção e entendemos que era altura de dar o salto. Nessa medida propusemo-nos fazer aquilo que tinha que ser feito, maior divulgação, insistir com os expositores para participarem de modo mais activo e introduzir os produtos com origem em Mogadouro com espaço próprio”.
O pavilhão do parque de feiras e exposições de Mogadouro já começa a ser pequeno para este certame mas não há forma de o alargar porque já não há espaço junto desse edifício. “Dentro da nave são dois mil metros quadrados. As condições são óptimas mas precisávamos do dobro do espaço. Era bom que não tivesse sido inutilizado aquele espaço onde foi feito o chegódromo. Quem decidiu, decidiu com legitimidade. Vamos tentar tirar partido daquele espaço”.
A feira, que contará com cerca de 120 expositores, custa, este ano, cerca de 215 mil euros.
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