Tito Resende, presidente da Associação Juvenil “Ostentoriginalidade”, que organiza o festival, acredita numa boa adesão porque entende que o cartaz é “bastante apelativo”, abrangendo uma junção de artistas emergentes e outros já muito consolidados. “O cabeça de cartaz é o Diego Miranda, o DJ nº 1 em Portugal e o nº 54 do mundo. Temos o Van Zee, que, provavelmente, será mesmo o maior chamariz deste festival, porque neste momento é o nº 1 no Spotify naquilo que são as audiências da música portuguesa. Temos o Gama, que também tem um grande sucesso, que no Spotify em 2021 foi a música mais ouvida pelos portugueses, que vai tocar conjuntamente com o Guga, que é um dos artistas também emergentes aqui do panorama do hip hop nacional. E depois temos também o Dizzy, que é um artista luso angolano, também já recebeu vários prémios no seu país natal”, descreve Tito Resende.
Sendo um festival que pretende cativar o público mais jovem, a organização também vai adotar medidas de controlo de segurança mais apertadas.
“Dos 16 anos até aos 18 não há qualquer problema no acesso ao festival, já os menores de 16 têm que entrar com algum acompanhante adulto e também vai haver um controlo no acesso às bebidas, já que os menores de 18 anos vão estar identificados e não vão poder adquirir bebidas alcoólicas. Obviamente, não posso revelar qual será a forma, porque senão depois os jovens vão perceber e podem contornar aqui esta estratégia. A intenção é salvaguardar a sua própria segurança”, afirma Tito Resende.
O orçamento do Mirandela Music Fest ronda os 25 mil euros e Tito Resende lamenta que o apoio dos parceiros institucionais tenha vindo a diminuir com o decorrer dos anos, ao contrário do que tem acontecido com a despesa que tem vindo a aumentar.
O apoio do IPDJ (Instituo Português do Desporto e Juventude), que já chegou a ser de 6 mil euros, agora está nos 3 mil, e do Município de Mirandela, o apoio monetário está nos 1800 euros, quando já chegou a ser de 4500.
“O que vai valendo são os apoios dos parceiros comerciais que acabam por compensar um bocadinho estas quebras”, confessa Tito Resende. “Gasta-se mais naquilo que são as obrigações para que o festival decorra com qualidade e com segurança, mas depois também recebemos menos da parte dos nossos parceiros institucionais”, lamenta.
O preço dos bilhetes é de 15€, se forem adquiridos antecipadamente. O preço sobe no dia do evento para 20€.
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