A obra, “Pretérito Imperfeito”, percorre os 12 concelhos do distrito de Bragança. Segundo esclarece o autor, são histórias que tratam vários temas que caracterizam o território.
“Vão desde as festas, a tradições, actividades agrícolas. Tem a ver também com um tema que ainda se mantém no presente que é a organização social colectiva de algumas localidades, nomeadamente Rio de Onor. Tem a ver com a produção de produtos da terra, por exemplo na Terra Quente tem a ver com a amêndoa, o vinho. Um outro aspecto que também me parece interessante pela negativa, que é o abandono dos meios rurais”, disse.
O livro foi apresentado na sexta-feira, na Biblioteca Municipal de Bragança, e, segundo António Tiza, os contos remetem para um passado que, de alguma forma, se mantém.
“Consiste num conjunto de 18 contos que tem a ver com o passado, e por isso é que é pretérito, mas como esse passado se mantém de alguma forma no presente, quer dizer que é um pretérito imperfeito. Os temas são muito diversos, todos eles são ficção, mas a ficção é baseada numa determinada realidade”, explicou.
E esta é uma boa forma de conhecer as gentes e as tradições locais.
Entre etnografia e ficção, António Tiza conta já com mais de 12 livros editados, alguns deles em parceria com um ou mais colegas. Neste livro todos os concelhos do distrito de Bragança estão representados, sendo que há mais do que uma história sobre alguns deles.
Sem comentários:
Enviar um comentário