Por: Carlos Pires
(colaborador do Memórias...e outras coisas...)
Em Bragança, rua Direita, n.º 30, houve em tempos um violeiro e construtor de guitarras que, carregando um bocadinho na costela bragançã, bem poderia ombrear com o consagrado Gilberto Grácio. Di-lo-iam desse construtor de instrumentos de corda - Manuel Joaquim Esteves de seu nome - os saudosos Bernardino, Manuel Brasileiro, Francisco Martins, Nélson (o "Ferreiro") ou Manuel José, para só nomear alguns de tantos conterrâneos virtuosos da guitarra que por ali deixaram fama.
No caso da fotografia em apreço, o documento, colado no tampo interior de uma guitarra, identifica o seu autor, célebre não só em Bragança mas por onde os bragançanos vão deixando rasto. Que o diga o meu amigo e companheiro de carteira da 4.a Classe, Escola do Toural, 1961, João Abreu, também ele um apaixonado da guitarra, a quem a relíquia pertence, e certo eu de que ele só me levará a bem a inconfidência...
No caso da fotografia em apreço, o documento, colado no tampo interior de uma guitarra, identifica o seu autor, célebre não só em Bragança mas por onde os bragançanos vão deixando rasto. Que o diga o meu amigo e companheiro de carteira da 4.a Classe, Escola do Toural, 1961, João Abreu, também ele um apaixonado da guitarra, a quem a relíquia pertence, e certo eu de que ele só me levará a bem a inconfidência...
Carlos Pires é natural de Macedo de Cavaleiros, tendo adoptado a pequena aldeia de Meles, onde crestou à solta nas férias grandes, como o seu verdadeiro berço. Como jornalista, fez parte das Redações do "Tempo", "Portugal Hoje", " Primeira Página", "Liberal", "Semanário" e da revista de economia "Exame" (de que foi editor).
Em Bragança, colaborou no semanário "Mensageiro de Bragança" (1970-72), tendo sido co-fundador do semanário "ÈNÍÉ - uma voz do Nordeste Português" (1975) e da publicação "Domus", da Casa de Cultura da Juventude de Bragança (1977-78).
Foi assessor de imprensa de Maldonado Gonelha, ministro da Saúde (1983-85).
Entrou para o Infarmed em fins de 2000, depois de ter sido assessor de imprensa da ministra Elisa Ferreira, nos dois governos de António Guterres, primeiro no Ministério do Ambiente, depois no Planeamento (1995-2000).
No Infarmed criou o Gabinete de Imprensa, tendo sido porta-voz da instituição durante mais de uma dúzia de anos.
Alguns aspetos marcantes: a iniciativa da realização de um curso para jornalistas (2001), ministrado por peritos do Infarmed, em que os principais órgãos de informação estiveram representados, sobre o ciclo de vida do medicamento; a elaboração do jornal da instituição, "Infarmed Notícias", trimestral (de que é coordenador/editor/redator); a edição especial de Janeiro de 2018, com 120 testemunhos sobre o INFARMED na altura conturbada da ideia controversa da sua deslocalização para o Porto (depois editada em livro); e ainda a publicação de um livro, editado pela Âncora, "Redondilhando", que nasce no seio da instituição e cujo prefácio foi assinado por Ernesto José Rodrigues.
Em Bragança, colaborou no semanário "Mensageiro de Bragança" (1970-72), tendo sido co-fundador do semanário "ÈNÍÉ - uma voz do Nordeste Português" (1975) e da publicação "Domus", da Casa de Cultura da Juventude de Bragança (1977-78).
Foi assessor de imprensa de Maldonado Gonelha, ministro da Saúde (1983-85).
Entrou para o Infarmed em fins de 2000, depois de ter sido assessor de imprensa da ministra Elisa Ferreira, nos dois governos de António Guterres, primeiro no Ministério do Ambiente, depois no Planeamento (1995-2000).
No Infarmed criou o Gabinete de Imprensa, tendo sido porta-voz da instituição durante mais de uma dúzia de anos.
Alguns aspetos marcantes: a iniciativa da realização de um curso para jornalistas (2001), ministrado por peritos do Infarmed, em que os principais órgãos de informação estiveram representados, sobre o ciclo de vida do medicamento; a elaboração do jornal da instituição, "Infarmed Notícias", trimestral (de que é coordenador/editor/redator); a edição especial de Janeiro de 2018, com 120 testemunhos sobre o INFARMED na altura conturbada da ideia controversa da sua deslocalização para o Porto (depois editada em livro); e ainda a publicação de um livro, editado pela Âncora, "Redondilhando", que nasce no seio da instituição e cujo prefácio foi assinado por Ernesto José Rodrigues.
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