“Quando chegámos à autarquia encontramos um buraco financeiro bastante grande. A dívida de curto prazo seria de 2,5 milhões de euros, mas após uma auditoria externa veio a provar que é de 5,6 milhões de euros. Devíamos aos fornecedores e credores muito dinheiro, só no concelho, 1,6 milhões, o que é demasiado. Em 2018/2019 o anterior executivo contraiu três empréstimos de 7 milhões de euros, o que perfaz 12,6 milhões de euros”, adiantou.
O autarca esclareceu ainda que a taxa de juros foi reduzida e vai permitir poupar dinheiro para pagar outros empréstimos herdados.
“Conseguimos negociar uma taxa de juro de 0,95% fixa a 20 anos e só com esta poupança, que é cerca de um milhão de euros, em juros, face ao anterior acordo feito pelo anterior executivo, vamos pagar os 12 empréstimos que herdamos de há 25 anos a esta parte”, acrescentou.
Desta forma, Nuno Ferreira acredita que o FAM é a “salvação” do município e que dentro de uma década a dívida será paga.
O município de Freixo de Espada à Cinta a aderir ao Fundo de Apoio Municipal para pagar a dívida herdada de mais de 12 milhões de euros.
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