O Agrupamento de Escolas de Mogadouro avança já este ano letivo com uma espécie de ano zero no ensino da língua, através da criação de um Clube de Mirandês. “Funcionará à quarta-feira, durante a tarde, e os alunos podem inscrever-se”, adiantou Mafalda Rocha, diretora do agrupamento.
O objetivo da escola é fazer a monitorização do trabalho do clube ao longo do ano. “Para ver o interesse dos alunos na língua e saber se gostariam que se avance para a criação da disciplina”, acrescentou Mafalda Rocha.
O presidente da ALCM, Alfredo Cameirão, indicou que “estão de pé algumas tentativas para se alargar a Vimioso, onde há aldeias onde se fala mirandês, e a Mogadouro, onde há rastos, mais do que evidentes, que se falou no território que pertence ao concelho”.
O mirandês é uma língua associada a Miranda do Douro, onde só não se fala nas aldeias de Atenor e Teixeira, ainda assim Alfredo Cameirão revela que há factos que a ligam a vários concelhos do distrito de Bragança, onde se deixou de falar. Nas duas aldeias do concelho de Miranda do Douro, Atenor e Teixeira, mirandês não se fala, nem se falou. Ao contrário em Vilar Seco e Angueira, já em Vimioso, cujos habitantes dominam este idioma.
O Município de Miranda do Douro promoveu uma sessão para celebrar o aniversário do Mirandês enquanto língua oficial, ontem, onde foi assinado um protocolo com o Instituto Politécnico de Bragança no sentido de se promover o seu ensino nesta instituição.
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