Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Há gente que não envelhece no mesmo compasso do calendário. Enquanto o corpo coleciona anos como quem guarda folhas secas, o cérebro dança descalço em campos de primavera e areias movediças, indiferente ao tic-tac das horas. São os que carregam dentro de si um sol que nunca se põe — uma infância que se recusou a morrer.
A idade real mora nos documentos, nos espelhos, nas rugas que o tempo desenha com mãos pacientes. Mas a idade do cérebro… ah, essa vive noutro lugar. Vive no riso que escapa fácil, na curiosidade que não se cansa, na teimosia em acreditar que o amanhã ainda é um brinquedo por descobrir.
Há pessoas assim — eternamente crianças — que veem o mundo com olhos de primeira vez.
Maria da Conceição Marques, natural e residente em Bragança.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.
Participei nas coletâneas: Poema-me; Poetas de Hoje; Sons de Poetas; A Lagoa e a Poesia; A Lagoa o Mar e Eu; Palavras de Veludo; Apenas Saudade; Um Grito à Pobreza; Contas-me uma História; Retrato de Mim; Eclética I; Eclética II; 5 Sentidos.
Reunir Escritas é Possível: Projeto da Academia de Letras- Infanto-Juvenil de São Bento do Sul, Estado de Santa Catarina.
Livros Editados: O Roseiral dos Sentidos – Suspiros Lunares – Delírios de uma Paixão – Entre Céu e o Mar – Uma Eterna Margarida - Contornos Poéticos - Palavras Cruzadas - Nos Labirintos do Nó.


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