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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

O «sangue braganção» numa Rainha Regente de Portugal

 “Trás d’onte”, por aqui trouxe a importantíssima, mas esquecida, figura do «último dos Bragançãos», o grande Senhor D. Nuno Martins de Chacim. Senhor que deixou uma substancial prole, que superou a dezena. Da qual sairia, ao longo dos séculos, mais de metade da História de Portugal. É, efectivamente, impressionante, perceber que, sem os genes de D. Nuno, «o último Braganção», a História de Portugal jamais teria sido como a conhecemos.

Embora tenha ficado gravada na história como «a aleivosa», não gerando grande simpatia entre os portugueses, a verdade é que foi Rainha consorte de Portugal e, após a morte do marido, D. Fernando, Regente do Reino. E, afinal, não teria existido a «Crise de 1383-1385» sem «sangue braganção». Porque a célebre D. Leonor Teles era directa descendente do «nosso» D. Nuno Martins de Chacim! Ou seja, a célebre D. Beatriz, por cujo casamento com João I de Castela seria originada a referida crise, também tinha o dito «sangue braganção»…

O que significa, numa simplista visão, que sem «sangue braganção» não teria havido a célebre Batalha de Aljubarrota. Na qual, curiosamente, de um lado da barricada estava o «braganção» Martim Gonçalves de Macedo, o «avô do avô de Camões», que já por aqui trouxe, e do outro as tropas afectas a João I de Castela, casado com a «bragançã» D. Beatriz, genro de D. Leonor Teles. Quer isto dizer que, mesmo “sim no saberim”, houve traulitada entre «primos bragançãos»… O que guardam estas magníficas terras!

Rui Rendeiro Sousa

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