O presidente da Associação Comercial de Bragança explica que esta plataforma tem como missão ajudar o comércio tradicional em tempo de crise. “A plataforma tem duas vertentes: uma para o comerciante vender on-line, num espaço onde pode exercer a sua actividade 24 horas e onde o cliente pode ver as características do artigo e o preço. A segunda vertente está relacionada com o fornecimento da plataforma, ou seja, os grossistas poderem ter preço para fornecer os retalhistas” explica António Carvalho.
Apesar das potencialidades deste instrumento ao nível do negócio, os comerciantes têm dificuldade em perceber as vantagens em colocar os seus produtos on-line. Para esclarecer as dúvidas, António Carvalho salienta que foi dada formação aos comerciantes ao nível do funcionamento da plataforma.“Tivemos o nosso parceiro no projecto a dar formação nas duas vertentes da plataforma.
Ainda há muitas dúvidas, o que é compreensível porque é uma coisa nova. Mas vamos persistir porque eu estou ciente que isto vai ser bem recebido” afirma.Luís Morais é um dos comerciantes que já aderiu à plataforma on-line e quer atingir o patamar da venda de produtos em grandes quantidades. Para já o comerciante na área da papelaria e escritório tem algumas dúvidas relativamente ao aumento do volume de vendas.“Nesta fase inicial vamos andar a passo de caracol.
No futuro vamos ver o que vai acontecer pois às vezes a internet traz-nos surpresas” refere, admitindo que “as expectativas são um pouco de pé atrás porque acho que a adesão não será muita no início”.
O portal vai reunir cerca de 3500 sócios das Associações Comerciais de Bragança, Chaves e Viseu e terá um público-alvo de mais de 400 mil pessoas.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt
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