A cidade de Bragança sofre de um mal que cada vez afecta mais cidades, o ‘efeito dónut’.
A constatação foi feita por Alexandre Rodrigues, professor da Universidade do Porto, à margem da sessão em Bragança das Jornadas Europeias do Património, que decorreram no auditório Paulo Quintela.
Segundo este investigador brigantino, “um dos problemas do centro histórico de Bragança é um problema geral, o problema “donut”. O centro tende a não ser habitado em detrimento de espaços quase de periferia”, explica. No entanto, “as soluções não são fáceis, porque envolvem mais do que um ramo do saber”. Mas enalteceu que quando há a reabilitação de uma rua ou um bairro, os moradores não devem ser afastados “só porque se aumentam as rendas, por exemplo”. Deve haver atenção com “as pessoas que se mantêm nas suas casas” e isso só é possível com “diálogo”. Mas este processo “ainda não foi tão longe em Bragança como nos outros sítios mas algumas das principais ruas do centro histórico tendem a não ter crianças, o que é pena”.
Ao longo do fim-de-semana, cerca de duas dezenas de pessoas participaram numa sessão sobre a evolução da paisagem urbana de Bragança, e numa visita a alguns dos monumentos mais emblemáticos da cidade.
Uma iniciativa que decorreu em paralelo com outras em Braga, Porto, Guimarães, Ovar ou Viseu.
Alexandre Rodrigues considera importante a participação de Bragança nestas Jornadas Europeias, sobretudo “na medida em que é mais uma acção que procura despertar não só os estudantes mas a população em geral para esta questão do património”.
Da Universidade do Porto veio mesmo uma turma para participar nestas jornadas.
Para Rui Caseiro, o vice-presidente da Câmara de Bragança, esta é uma “oportunidade de promover o património histórico de Bragança”.
in:jornalnordeste.com
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