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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Câmara de Bragança - Dívida abaixo do limite

Quatro milhões de euros é o valor das dívidas da Câmara de Bragança. A autarquia apresenta uma taxa de endividamento muito inferior ao limite da capacidade para se endividar, que pode ascender aos 23 milhões de euros.   O presidente da Câmara de Bragança realça que a análise económico-financeira do primeiro semestre deste ano revela que o município está de boa saúde financeira. Jorge Nunes salienta que a autarquia diminuiu a dívida de curto, médio e longo prazo em cerca de 2 milhões de euros.
“As contas do município identificam absoluta regularidade de funcionamento técnico, administrativo e jurídico. Faz o retrato económico-financeiro do município que é positivo, com bons níveis de execução, de receita e de despesa, com redução do endividamento do curto e longo prazo, com melhoria dos rácios de endividamento e de liquidez do município. Estamos com 19 por cento da capacidade total que é autorizada aos municípios, ou seja estamos a menos de um quinto dessa possibilidade”, realça o edil.
A saúde financeira do município foi divulgada na última Assembleia Municipal e motivou críticas dos partidos da oposição. O PS acusa o executivo de não ter entregue a documentação com a antecedência necessária para os deputados poderem analisar o relatório. “É um documento técnico e nós comungamos da opinião da Comissão de Economia de que não houve tempo para analisar o documento.
Foi-nos entregue muito tarde e portanto não é possível darmos qualquer tipo de opinião sobre um documento tão extenso e tão técnico”, garante Vítor Prada Pereira.Já o PCP e o CDS não reconhecem autoridade à empresa que analisou as contas. “O presidente da Câmara apresentou aqui um relatório de seis meses das contas encomendado a uma empresa particular e nós consideramos que isso não são formas de fazer avaliações das contas, porque só reconhecemos credibilidade a três entidades e achamos que o que a Câmara fez foi gastar dinheiro ingloriamente”, afirma José Brinquete.
“Esta questão é muito delicada porque há aqui uma grande assimetria ao nível da informação, que está toda do lado da Câmara, porque os números que são dados saem das câmaras e portanto a assembleia tem muito pouca margem para avaliar”, salienta Cláudia Guedes de Almeida.O Movimento Sempre Presente critica a forma como a Câmara gasta o dinheiro.
“Temos uma postura crítica relativamente à forma como são gastos os recursos financeiros deste município”, realça José Lourenço. O Bloco de Esquerda não se pronunciou sobre esta questão porque o deputado Luís Vale abandonou a Assembleia em forma de protesto depois da mesa ter recusado o seu pedido de intervenção no período antes da ordem do dia por já ter sido ultrapassado o tempo neste ponto.
Escrito por Brigantia

in:brigantia.pt

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