A crise está a matar o comércio tradicional do Nordeste Transmontano. As queixas são dos comerciantes.
Em Vinhais, por exemplo, as mercearias estão praticamente às moscas.
“Noto uma grande diferença nas vendas. Antes vendia mais ou menos, agora, nada de nada. Há dias de não vender nada”, diz um comerciante. Outro diz que “desde que vieram as grandes superfícies, os pequenos acabaram”. “Os velhos vão morrendo e os novos vão embora”, sentencia outra.
Apesar de o comércio tradicional se distinguir por disponibilizar um atendimento personalizado, privilegiando o contacto directo com o cliente, os hipermercados continuam a roubar fregueses.
“Há uma enorme diferença e as pessoas até são capazes de ir a Bragança, Chaves ou Porto a comprar”, sublinha um dos comerciantes.
Segundo os comerciantes, o comércio dito tradicional está a atravessar momentos de autêntica aflição e desânimo para aqueles que sempre viveram deste ramo.
Para alguns vendedores o pequeno comércio tem cada vez mais os dias contados.
Escrito por Rádio Vinhais (CIR)
in:brigantia.pt
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(Henrique Martins)
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