Os acidentes com tratores mataram, desde o princípio de 2014, seis pessoas no distrito de Bragança, o dobro das vítimas registadas em todo o ano anterior, divulgou hoje a GNR.
No ano de 2013, a Guarda registou três vítimas mortais em acidentes de trator em trabalhos agrícolas, enquanto desde 01 de janeiro de 2014 até ao dia de hoje já foram contabilizadas seis vítimas.
Os dados foram divulgados hoje pelo comandante distrital da GNR, Sá Pires, que considerou esta realidade "uma quase calamidade", num debate sobre o problema na rádio Brigantia, de Bragança.
"Reduzimos a sinistralidade rodoviária nas estradas nacionais e surge-nos esta quase calamidade no mundo rural", afirmou.
Para o comandante Sá Pires, a solução para o problema "tem de depender dos operadores das máquinas adotarem medidas de segurança".
Uma dessas medidas passa por não retiraram do trator o chamado "Arco de Santo António" que protege o condutor, evitando que fique esmagado debaixo da máquina.
Em caso de capotamento, que continua a ser a principal causa dos acidentes, este arco evita ou minimiza os resultados, concretamente o esmagamento, segundo aquele responsável.
Os acidentes com atratores "são quase sempre com vítimas mortais", como demonstram os dados recentes da GNR, que registou desde o início do ano até hoje, oito acidentes, sete por capotamento e um despiste, com seis mortos.
A média de idades das vítimas ronda os 75 anos.
A elevada sinistralidade com estas máquinas agrícolas levou o extinto Governo Civil de Bragança, em 2006, a lançar uma campanha de prevenção pioneira a nível nacional.
Nesse ano, 15 agricultores perderam a vida em acidentes com tratores.
Naquela ocasião, as autoridades revelaram que no distrito de Bragança existiam 10.500 tratores, conduzidos na maioria dos casos por pessoas com alguma idade, a faixa etária que predomina também nas vítimas dos acidentes.
in:noticiasdonordeste.pt
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