Segundo avança o delegado de saúde do concelho de Mirandela, Luís Sá, que não quis prestar declarações gravadas, os primeiros casos começaram a aparecer quarta-feira, principalmente, depois do almoço servido no refeitório daquele estabelecimento de ensino, que, segundo apuramos, terá sido massa com carne.
Como se trata de um colégio com mais de duas centenas de alunos oriundos de diversos concelhos limítrofes (Macedo de Cavaleiros, Vinhais, Valpaços e Chaves), tem levado a que os alunos tenham tido assistência médica em centros de saúde da sua área de residência e não apenas no concelho de Mirandela, onde funciona o colégio, dificultando a contabilização de todos os casos.
Depois do primeiro levantamento das autoridades de saúde, foram identificados cerca de 140 alunos com pelo menos um dos sintomas característicos de uma intoxicação alimentar, que passam por febre, vómitos, náuseas, diarreia e dores abdominais.
No entanto, ainda segundo o delegado de saúde de Mirandela, tratam-se de casos ligeiros, dado que todos os alunos tiveram alta após prescrição de medicação apropriada para este tipo de casos, exceto dois estudantes, um rapaz de 13 e uma rapariga de 14 anos, que se encontram internados, sob observação, no hospital de Mirandela.
Apesar das diversas tentativas, não foi possível obter declarações sobre este assunto, por parte da direcção daquele colégio do concelho de Mirandela que tem cerca de 250 alunos do 7º ao 12º ano de escolaridade.
Entretanto, o delegado de saúde de Mirandela, adianta que resultados definitivos sobre as causas desta alegada intoxicação alimentar, só devem ser conhecidos durante a próxima semana, dado que foram recolhidas amostras de alimentos daquele colégio que vão ser analisadas pelo Instituto Ricardo Jorge, no Porto.
Informação CIR (Terra Quente FM)
Sem comentários:
Enviar um comentário