terça-feira, 5 de maio de 2015

Agrupamento de Escolas de Mirandela pode tornar-se “Amigo dos Direitos Humanos”

Projecto da Amnistia Internacional bem recebido pela escola
O Agrupamento de Escola de Mirandela pode vir a aderir ao projecto “Escolas Amigas dos Direitos Humanos”, um programa da Amnistia Internacional que surgiu em Portugal há dois anos e envolve 30 países, de todos os continentes. O projecto, que já está implementado em seis escolas nacionais, foi apresentado na Escola Secundária de Mirandela. Armando Borlido, da Amnistia Internacional, referiu que o objectivo é que “a escola seja uma referência para comunidade, onde haja respeito e prática pelos direitos humanos”. É necessário que a instituição de ensino “desenvolva um conjunto de actividades e que as pessoas estejam envolvidas nos direitos humanos”, devendo ter um “ambiente escolar onde haja respeito, participação e intervenção cívica” para ser considerada amiga dos direitos humanos.
O membro da Amnistia Internacional explicou que “o respeito e conhecimento dos direitos humanos deve começar logo de tenra idade e trabalhado nas escolas, desde 1.º ciclo. Só assim conseguiremos sociedades mais justas e exigentes. Essa é a melhor arma para prevenir violações dos direitos humanos, desde as graves, às mais simples, como a discriminação ou “bullying”, que acontece em todas as escolas do país”.
Esse pode ser um dos temas trabalhados pelas escolas aderentes, mas as questões da igualdade, liberdade de expressão e de opinião são também opções.
A direcção do agrupamento mostrou-se para já interessada em integrar o programa. “O projecto é aliciante e temos professores e alunos para encaminhá-lo. A escola está também muito interessada em abrir-se ao exterior”, referiu Vítor Esteves, director do agrupamento, prometendo analisar a proposta.

in:jornalnordeste.com

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