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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Ontem na cidade de Bragança decorreu uma recriação de uma tradição secular

Na quarta-feira de cinzas reza a história que o Diabo, Morte e a Censura saíram à rua… 
O Diabo, Morte e a Censura saíram à rua, ontem, na quarta-feira de cinzas, percorrendo as ruas da zona histórica da cidade de Bragança para castigar as meninas donzelas. Uma tradição secular que vê agora o seu renascimento carregada de simbolismo histórico.
Mas quando o diabo, a morte e a censura se juntam o alvo são as moças donzelas…

“Quando estas pessoas que têm agora 50 anos participavam activamente neste jogo em que sendo elas raparigas espicaçavam a morte e o diabo obrigando-as a persegui-las em que elas se refugiavam nas casas”, como explica António Tiza, presidente da Academia da Máscara Ibérica

“Na quarta-feira de cinzas vestimo-nos do Diabo, a Morte e a Censura, e andamos pelos bairros atrás das raparigas solteiras” explica António Fonseca, que representa a personagem da morte explica que esta é uma tradição de muitos anos que foi recentemente recuperada.

“Dantes o melhor dia de carnaval era o de hoje” relembra Virgínia Xavier, que assistiu às tropelias da Morte, do Diabo e da Censura recorda que a quarta-feira de cinzas sempre foi um dia importante nas celebrações do carnaval, em Bragança

“Uma tradição que se deve manter com mais assiduidade, perseverança e continuidade. Só tenho pena que haja pouca gente” refere Rogério Alves. 

Uma tradição antiga repetida ontem em Bragança. Há referências históricas ao Diabo, Morte e Censura datadas de 1870.

Escrito por: Brigantia

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