Mas quando o diabo, a morte e a censura se juntam o alvo são as moças donzelas…
“Quando estas pessoas que têm agora 50 anos participavam activamente neste jogo em que sendo elas raparigas espicaçavam a morte e o diabo obrigando-as a persegui-las em que elas se refugiavam nas casas”, como explica António Tiza, presidente da Academia da Máscara Ibérica
“Na quarta-feira de cinzas vestimo-nos do Diabo, a Morte e a Censura, e andamos pelos bairros atrás das raparigas solteiras” explica António Fonseca, que representa a personagem da morte explica que esta é uma tradição de muitos anos que foi recentemente recuperada.
“Dantes o melhor dia de carnaval era o de hoje” relembra Virgínia Xavier, que assistiu às tropelias da Morte, do Diabo e da Censura recorda que a quarta-feira de cinzas sempre foi um dia importante nas celebrações do carnaval, em Bragança
“Uma tradição que se deve manter com mais assiduidade, perseverança e continuidade. Só tenho pena que haja pouca gente” refere Rogério Alves.
Uma tradição antiga repetida ontem em Bragança. Há referências históricas ao Diabo, Morte e Censura datadas de 1870.
Escrito por: Brigantia
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