A greve do pessoal não docente encerrou hoje as portas do Centro Escolar da Sé, em Bragança. Na escola Secundária Abade Baçal também não há aulas. Já no agrupamento Miguel Torga apenas 4 funcionárias estão a fazer greve, mas não afectou o funcionamento normal das escolas.
A directora da Escola Secundária Abade Baçal, Teresa Sá Pires destaca que as greves trazem consequências à actividade escolar: “Estamos aproximar do segundo ano lectivo e é sempre uma altura de avaliação, causará algum transtorno escolar aos alunos e professores.
Também para os alunos não haver aulas traz sempre consequências.
“Tenho de estar aqui à espera do meu pai. Não sabia da greve, nem o meu pai. É um pouco chato”, contou o aluno David Martins, do 7º ano.
Também o aluno, João Lima, do 11º de Multimédia, não tinha conhecimento da greve e o colega, Diogo Rodrigues é de Vale de Lamas e estava à espera de uma boleia para regressar a casa.
Este foi o segundo dia de greve. O protesto foi convocado pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas que com ele pretende levar o Governo a reavaliar a falta de pessoal nas escolas, assim como a recuperação das carreiras e revisão do processo de municipalização das escolas.
Escrito por Brigantia
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