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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 22 de março de 2019

CIMO ajuda a desenvolver um Centro de Investigação em Agricultura Sustentável em Angola

Vai ser desenvolvido um Centro de Investigação em Agricultura Sustentável na província do Cuanza Sul, em Angola, numa parceria com o Centro de Investigação de Montanha (CIMO), do Instituto Politécnico de Bragança.
Neste âmbito, uma delegação, presidida pela ministra angolana do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia, visitou o IPB para desenvolver projectos de cooperação. Maria do Rosário Sambo acredita que é preciso formar e capacitar pessoas em Angola.

“A ideia que eu levo aqui de Bragança pode-se dizer que é a cereja no topo do bolo. Conseguimos ver aqui a realidade do ensino politécnico. Vai haver candidatura para obter financiamento, não sabemos em que medida o governo angolano vai poder financiar. Nós não temos um fundo para a ciência, mas certamente que vamos arranjar forma porque é de todo o interesse do governo angolano fazê-lo. Este projecto é animador por causa da capacitação de recursos humanos que é um grande handicap que nós temos”, disse Maria do Rosário Sambo.

Manuel Spínola, presidente do politécnico do Cuanza Sul, onde o projecto vai nascer, explica que é importante criar conhecimento para se conseguir dar resposta às necessidades que se apresentam em Angola.

“É uma região com um potencial agrícola muito grande e que necessita de suporte científico para as necessidades que se têm apresentado. Temos problemas com viroses no caso da banana, no tomate, nos citrinos e a capacidade em termos de recursos humanos que a nossa instituição possui não consegue responder efectivamente às necessidades”

A directora do CIMO, Isabel Ferreira, avança que a ideia é depois criar polos do centro pelo país africano.

“Como nós já tínhamos uma cooperação muito grande com o Instituto Superior Politécnico do Cuanza Sul, surgiu esse desafio, que nós gostaríamos que ajudar a desenvolver um centro de investigação ligado à agricultura sustentável que tivesse eventualmente pólos em diferentes polos de Angola. Para nós já é muito importante esse reconhecimento internacional. Depois obviamente que ganhamos na formação conjunta de alunos e depois na exportação de ciência, porque é aquilo que nós fazemos hoje, exportamos ciência e cientistas.

Presente na visita esteve ainda o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Sobrinho Teixeira considera esta uma forma de valorizar o mundo da lusofonia: “a nossa perspectiva é muito de olhar para o mundo da lusofonia e evolui-lo e fazê-lo crescer para termos cada vez mais um ensino superior e qualificação de população de fala português ter também mais expressão. A outra é que criar de facto conhecimento, nestes países e neste caso em Angola. O que nos parece aqui é que é importante para Portugal pela afirmação que pode representar o mundo da lusofonia. Nós iremos sobretudo apoiar a criação de emprego científico e a qualificação de pessoas lá”

Numa primeira fase, de instalação, prevê-se que os cientistas do CIMO vão para o Cuanza Sul para depois, numa segunda fase, haver uma colaboração para formar jovens cientistas que possam, a partir daí, dinamizá-lo.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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