A ser viabilizada, permitirá salvar 450 postos de trabalho.
O Jornal de Notícias adianta hoje que, trinta anos após a fundação e depois de atravessar um período negro em que se chegou a temer o seu desaparecimento, a Sousacamp tem um plano de recuperação que permitirá salvar o lugar aos 450 trabalhadores das três fábricas e relançar uma das indústrias estrela do país.
A solução encontrada, e que já tem a mão dos três principais credores, Novo Banco, Caixa de Crédito Agrícola e IFAP, é o investimento do fundo de capital de risco CoRe Restart, gerido pela CoRe Capital – vocacionado para a restruturação de pequenas e médias empresas em dificuldades e que já tem provas dadas.
A Sousacamp tem uma dívida de 60 milhões de euros, metade da qual ao Novo Banco.
O próximo passo passa pela aprovação da entrada da CoRe pela Autoridade da Concorrência, de forma que um gestor profissional possa assumir o leme e pôr em marcha o plano para travar a destruição de valor.
Desde o início de 2018, quando a empresa entrou em processo judicial e depois em insolvência, a produção da Sousacamp quebrou mais de 60%, pondo em risco o negócio de uma empresa que abastece diariamente os grandes supermercados.
Alguns credores pediram ao administrador de insolvência a abertura de um incidente de qualificação para apurar a existência de insolvência dolosa. A auditoria forense da PwC está a decorrer.
Depois de um longo processo derivado da insolvência da Sousacamp, deve, finalmente, haver solução para recuperar a empresa de cogumelos de Vila Flor, e salvar 450 postos de trabalho.
INFORMAÇÃO CIR (Rádio Ansiães)
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