Esta foi uma das ideias partilhadas na abertura sexta edição do Smart Travel.
“Se eu for a outros locais do mundo equipamentos como o Brigantia Ecopark podem ser privados e aqui não há nem empresas privadas nem associações empresarias que por si sejam capazes de resolver um problema desses, portanto tem que haver uma oferta pública. Este equipamento nasceu com a câmara e com o politécnico e se assim não fosse não haveria. E quando eu me refiro à importância de uma cantina e digo que o Ecopark poderá ter que oferecer isso, é porque a oferta ao redor nem sempre chega”, disse.
Na sessão, o economista mostrou-se contra a regionalização e apontou dificuldades subjacentes a esta questão.
“Se eu quiser falar com o responsável da região norte vou bater a que porta? Agora se eu quiser falar com o responsável de Portugal sei onde vou e se quiser falar com o responsável de Bragança também sei onde vou. Portanto, desse ponto de vista as regiões estão em grande dificuldade, pois não têm poder organizado, legitimado e não têm instrumentos”, afirmou Daniel Bessa.
A secretária de Estado da Valorização do Interior também marcou presença no evento e destacou a importância que o Brigantia Ecopark tem tido na região. Assim, Isabel Ferreira salienta que é necessária inovação para haver desenvolvimento.
“Só com inovação é que se consegue diversificar a base económica e também só se consegue fazer inovação com o conhecimento. Só assim se consegue potenciar aquilo que são os recursos endógenos do interior”, sublinho Isabel Ferreira.
O Smart Travel, um evento dedicado à temática das cidades e turismo inteligentes, começou ontem em Bragança.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
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