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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Vespa velutina e varrose preocupam apicultores transmontanos

A vespa velutina é uma das principais ameaças à produção dos apicultores da região transmontana, uma vez que comem, em média, 200 abelhas por dia.
Manuel Gonçalves, presidente da Federação Nacional Portuguesa de Apicultores, explica que este insecto dizima as colmeias, o que tem causado largos prejuízos aos produtores. “É um problema de saúde pública e também dizima as colmeias porque se alimenta de abelhas e em grande quantidade porque pode comer até 200 por dia”.

Além da vespa velutina também a praga varrose se tem mostrado preocupante para quem tem abelhas. Ainda assim, Manuel Gonçalves assegura que já há medidas para a combater. “O problema mais grave que a apicultura tem em Trás-os-Montes é a varrose, o ácaro destrói as colmeias e os apiários. Há controlos hoje para isso mesmo sendo o principal problema mas consegue-se minimizar, se tratado minimamente”.

Manuel Gonçalves sublinha ainda que, em toda a Europa, o mercado do mel é deficitário e explica que em Portugal há dois grandes mercados no que diz respeito a este produto. “O mercado do mel é deficitário em toda a Europa, a produção não consegue acompanhar a procura e há um défice de 40%. Os meios de montanha, que é o nosso caso, são muito procurados. Para o mercado gourmet é um mel muito procurado mas há outro mercado em que as pessoas procuram o nosso mel, devido ao seu grande valor, para fazer misturas com méis de baixa qualidade e pôr no mercado. Ainda não há dificuldades de venda nos meios de montanha, nomeadamente no Parque Natural de Montesinho a procura é maior que a oferta”.

O presidente da Federação Nacional Portuguesa de Apicultores garante ainda que na região há cada vez mais apicultores. “Há apetência, neste momento, para mais pessoas aderirem ao projecto da apicultura como um modo de vida exclusivo, gente com formação que tem entrado, com formação superior inclusivamente. Temos grandes apicultores na nossa região”.

A vespa velutina, a praga varrose e as alterações climáticas são os principais problemas que, neste momento, estão a preocupar os apicultores e a afectar o sector na região.


Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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