O protocolo entre as duas instituições foi assinado este domingo. Dois refugiados dos Camarões chegaram à capital de distrito em Março e já estão integrados na comunidade e a realizar trabalhos no centro paroquial de Izeda, explica Catarina Santos, da direcção da instituição.
“Eles mostram muita vontade em conviver, em aprender. O Martin esforça-se muito para falar português, a Pauline é mais reservada, mas tem muita vontade em colaborar. Para além de os acolher, estamos também a potenciar a possibilidade de eles entrarem no mundo do mercado de trabalho”, afirmou.
Até agora a Cruz Vermelha de Bragança já acolheu três refugiados e em breve receberá outros três. Segundo o presidente da delegação, Duarte Soares, está a ser feito um trabalho de integração para que estes migrantes sejam mais tarde autónomos.
“Não têm a preocupação de se auto-sustentar durante este período, porque estão inseridos no programa e acolhimento, mas é neste período que vão preparar a sua vida futura quando tiverem de ser autónomos. Se esta actividade de integração for acompanhada por colaboradores ou voluntários da cruz Vermelha, em que a barreira linguística não existe, esta integração laboral vai ser muito mais célere e muito mais capaz”, sublinhou.
Segundo a Cruz Vermelha, as empresas e instituições em Bragança têm mostrado interesse em serem parceiros da entidade para dar trabalho a estes refugiados.
Há cerca de cinco meses que a delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa tem vindo também a dar a conhecer histórias de sucesso de integração de jovens ou migrantes, em Bragança.
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