Daqui até começarem a ensaiar foi um salto de pardal. Improvisaram os instrumentos com o que havia à mão. Corria o ano de 2017. “Começamos por arranjar caixas de papelão, onde batiam com os pauzinhos. Não tínhamos instrumentos a sério”, revelou Eva Amaro.
A coisa até correu bem e decidiram avançar para um algo sistematizado.
Foi este o ponto de partida para se começar a pensar num projeto musical mais estruturado. “Eles gostam de música tradicional, têm essas referências, e aproveitamos isso. Foi assim que começamos. Formou-se o grupo com os utentes que quiseram aderir. Numa altura em que estava marcado o almoço anual da APADI pedi vários bombos emprestados ao Conservatório de Música e Dança de Bragança para fazer uma primeira apresentação. Foi um sucesso inesperado. As pessoas ficaram muito bem impressionadas com o desempenho”, explicou Eva Amaro.
O dinheiro apurado com os donativos desse almoço acabou por doado ao grupo Vira Bombos e serviu para comparar os instrumentos musicais de que precisavam. Ora, se com instrumentos improvisados brilharam, com os a sério num ápice revelaram todo o talento que têm.
Desde então nunca mais pararam.
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