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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Freixo de Espada à Cinta reclama construção da barragem de regadio das Ferrarias

 O presidente da Câmara de Freixo de Espada à Cinta reclamou hoje a construção da barragem da Ferrarias, um empreendimento considerado de extrema importância para o regadio do concelho em anos de seca como o que se atravessa.


“Esta ambição da construção da barragem das Ferrarias destinada ao regadio é mais do que justa para o concelho de Freixo de Espada à Cinta. Primeiro, devido ao ano de seca que estamos a atravessar. Segundo, trata-se de uma medida que vai beneficiar os agricultores da região”, vincou, à Lusa, Nuno Ferreira.

De acordo com o autarca socialista do distrito de Bragança, 80% da superfície deste concelho está destinada à produção agrícola, sendo de inteira justiça que esta barragem de regadio seja concretizada.

“Assim, desta forma, poderemos alavancar, ainda mais, a agricultura do concelho de Freixo de Espada à Cinta com o regadio e com as reservas de água para períodos de seca”, frisou.

Este município já avançou com o “estudo de viabilidade” para a construção do empreendimento hidroagrícola, estando o projeto em fase de conclusão para apresentar a fundos comunitários, logo que haja abertura de avisos.

Houve já um trabalho que teve de ser feito. Partimos do zero e estamos prontos para passar do papel à prática, para que este empreendimento da barragem das Ferrarias seja uma realidade num futuro bem próximo”, disse Nuno Ferreira.

Esta barragem está perspetivada para o território entre Fornos e Lagoaça, neste concelho do Douro Superior.

“Aqui, pouco importa a localização da infraestrutura. O importante será a concretização da construção da barragem, que é de vital importância para este território, onde abundam culturas como a oliveira, a amendoeira ou a vinha, entre outras”, explicou o autarca.

Confrontada com esta pretensão do município de Freixo de Espada à Cinta, a diretora Regional de Agricultura e Pesca do Norte (DRAPN) referiu que esta faz todo o sentido num ano de seca extrema como o que se está a atravessar.

“Com as alterações climáticas, temos de perspetivar um futuro sempre difícil no que concerne a períodos de seca e, por este motivo, em concelho rural, como é caso de Freixo de Espada à Cinta, que é um dos concelhos com maior percentagem de Superfície Agrícola Útil (SAL), faz todo o sentido pensarmos em projetos de armazenamento de água para que possa ser utilizada na agricultura”, enfatizou Carla Alves.

A responsável acrescentou ainda que o projeto de construção da barragem das Ferrarias deu entrada no Ministério da Agricultura e elencado à data nas intenções do Programa Comunitário 2030.

“Agora é importante dar corpo ao projeto antes da abertura dos avisos, para que haja um trabalho de estudo técnico com maturidade para quando tivermos o financiamento termos um projeto consistente para que possa ser aprovado”, frisou Carla Alves.

De acordo com o DRAPN, Freixo de Espada à Cinta tem oito mil hectares de área que está a ser utilizada para a agricultura, num total de 24 mil hectares de superfície ou que equivale a 33% para o setor primário.

Segundo a mesma fonte, só na área do olival há 2.600 hectares de cultivo. Na área do amendoal são cerca de 2.000 hectares. Já na vinha a produção ocupa 1.500 hectares de terreno.

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