O foco desta iniciativa é reforçar a candidatura da Capa d’Honras Mirandesa ao Inventário Nacional de Património Cultural Imaterial.
“A Capa de Honras é uma das peças mais emblemáticas do vestuário tradicional português, com uma dimensão identitária única. As gentes desta região fizeram desta peça de vestuário um símbolo da “proua” (garbo) dos mirandeses, sendo hoje reconhecida como uma das mais representativas marcas identitárias da Terra de Miranda”, indica o município, em comunicado
De porte majestoso, as origens da Capa de Honras remontam aos tempos medievais, derivando da capa de “asperge ou capa pluvial”, inicialmente utilizada por clérigos e dignitários eclesiásticos.
Segundo o Museu da Terra de Miranda, a Capa de Honras é executada em lã, que depois de tosquiada e lavada, passa por um conjunto de processos de transformação (carmeagem, cardagem, fiação em torno ou em roca, tecelagem e pisoagem) que permitem um pano final espesso e irregular, bastante impermeável e térmico.
Sem comentários:
Enviar um comentário