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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Várias pessoas protestaram em Bragança contra a violência obstétrica

 A violência obstétrica existe e há práticas que já não deviam ser feitas: esta foi uma das afirmações proferidas no manifesto que aconteceu ontem em todo o país e em Bragança não foi excepção


O objectivo foi alertar para direitos na gravidez, no parto e no pós-parto. De acordo com Elza Vaz, representante no distrito do Observatório de Violência Obstétrica, há práticas que ainda são feitas na maternidade de Bragança e que são desaconselhadas.

“Ainda há bastantes queixas, mesmo a Manobra de Kristeller que já é desaconselhada e continua a ser feita. Continuamos a ter mulher a parir na posição que sempre foi feita, que estão deitadas e restritas aquela posição, mas está provado pela evidência científica que a mudança de posição promove a que haja um parto em que seja mais fácil a saída da criança e em que se evita que haja a episiotomia. Há muitos casos em que não é estritamente necessário adoptar medidas tão invasivas e continuam a ser feitas e é isso que tem que mudar”, referiu.

O plano de parto e a preparação dos hospitais para o porem em prática é outra das lutas.

“Há hospitais que não estão preparados para uma mulher chegar lá e ter o plano de parto, ou seja, o que querem no parto. É um paradigma que tem que ser mudado e temos que informar as mulheres que têm essa possibilidade, é um direito”, acrescentou Elza Vaz.

Marlene Pereira esteve no protesto e foi uma das mulheres que diz ter sofrido de violência obstétrica. Teve o primeiro filho em Bragança há seis anos e não pôde ter o companheiro perto de si. Queixa-se de não ter sido informada dos procedimentos tomados.

“Foi-me dada uma epidural ou anestesia local para eu sentir dores, sem me explicarem que eu ia deixar de ter qualquer tipo de movimento, que eu não ia conseguir sentir o bebé sair, não ia conseguir força. Só me diziam que eu não estava a fazer bem a força, o médico empurrou-me a barriga, aquilo que já é desaconselhado, que é a Manobra de Kristeller, e fizeram-me uma episiotomia sem qualquer tipo de consentimento”, contou.

Os protestos aconteceram por todo o país e foram organizados pelo Observatório de Violência Obstétrica em Portugal.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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