É já a partir de amanhã que estes cinco concelhos do distrito de Bragança vão levar àquele país o que de melhor produzem.
O presidente da câmara de Vila Flor, Pedro Lima, assume que a feira é um verdadeiro mercado da saudade, dado o número de emigrantes portugueses que ali vivem. “Vila Flor ali vai mostrar os produtos pelos quais é mais conhecida e aquela feira, que é um mercado da saudade, é onde os nossos emigrantes conseguem adquirir produtos que matam a saudade. Os principais frequentadores, por assim dizer, são emigrantes portugueses, residentes ali ou perto, que ali vão para adquirir produtos. Não é propriamente uma feira de demonstrações”.
Esta não é a primeira vez que Vila Flor participa na feira. Vão vender-se os produtos identitários do concelho. “Vamos levar quatro produtores porque o espaço é limitado. É o máximo que conseguimos levar. Vamos alternando. No ano passado foram determinados produtores e este ano vão outros, com produtos variados, que vão desde o azeite, ao mel e às amêndoas. São esses os principais produtos que vão ali estar à venda”.
Esta é também uma forma de o concelho se dar a conhecer, potenciando ser visitado por emigrantes de fora do distrito. “Ali há uma confluência muito grande de emigrantes de variadíssimos concelhos, de Trás-os-Montes, muitos minhotos, da Beira alta, enfim, de muitas origens geográficas que vão ali a Nanterre porque já é um mercado muito conhecido. Evidentemente que tem a vertente de mercado, venda de produtos, mas também tem a vertente de representação institucional. É muito importante levar o nome de Vila Flor a este certame como instituição, concelho e produtor mais vasto ainda, não só daquele demostração que levamos connosco”.
A feira começa amanhã e decorre ao longo de todo o fim-de-semana, em Nanterre. É organizada pela Associação Recreativa e Cultural de Originários de Portugal, a Arcop de Nanterre.
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