O interesse em comprar e recuperar dois edifícios de apartamentos abandonados junto à pista de motocross mantém-se.
No entanto, segundo João Gonçalves, o processo pode ser demorado. “A empresa proprietária está há muitos anos em dificuldades financeiras. Por sua vez, todo aquele empreendimento está sob hipoteca, nomeadamente ao Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana. Portanto, é uma situação que tem alguns contornos complexos. Continuamos interessados em resolver aquela situação e podermos ter ali uma solução para habitação a custos controlados. Mas temos que ter as devidas cautelas, como entidade pública, porque temos que ter, obviamente, essa preocupação de gerir fundos públicos, com esta questão muito ligada ao imobiliário, que não é propriamente uma vocação da câmara municipal, mas o que nos motiva aqui é resolver problemas sociais e nomeadamente no acesso à habitação”.
A Câmara de Carrazeda também continua interessada no edifício do Estado onde em tempos funcionou o notário e a conservatória, mas este não deverá servir para criar habitação. “Já entrámos em contacto com o Ministério da Justiça, nomeadamente através do seu Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, mas que julgo que não se adequará muito a esse fim. De qualquer maneira, a câmara municipal gostaria de o utilizar para, eventualmente, aí se instalarem alguns edifícios. Estamos a aguardar com expectativa essa possibilidade. Houve uns primeiros contactos e vamos desenvolve-los para ver se é possível isso acontecer”.
Um processo que pode também ser demorado.
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