Hoje em dia, não me seria fácil nem cómodo estar integrado numa fila de gente à boa maneira portuguesa no último dia, para fazer a entrega do IRS (imposto de rendimentos de pessoas singulares) ou para outra obrigação, ou necessidade que podemos fazer on-line.
Aderi a estas possibilidades que se transformaram em imensas mais-valias desde a primeira hora. “É fácil, é relativamente barato e só não dá milhões”.
Os Homens e as Mulheres das nossas aldeias é que não estão necessariamente preparados para o fazer, por falta de meios, de formação e, pasme-se, de rede de internet. É bem mais importante dar de comer às galinhas e aos porcos, regar a horta e até, porque não, ver as estrelas cadentes. As cidades já não têm céu.
Os que podiam ajudar, foram sequestrados para o estrangeiro ou para o litoral.
Mais uma vez, falta sensibilidade aos poderes nacionais locais e regionais. A informação e o apoio deve ser local e, em meios rurais, porta a porta. É importante apetrechar as Juntas de Freguesia de equipamento e essencialmente de recursos humanos que permitam, num projeto EFETIVO de proximidade e apoio coletivo, ajudar e sensibilizar as populações a utilizarem as novas tecnologias. É mais que tempo de fazer da Coesão Territorial uma realidade e não apenas palavras de circunstância para "debitar" nas inaugurações dos paralelos.
É quase impossível, injusto e como tal inconsequente, pretenderem que um cidadão octogenário do nosso meio rural e por iniciativa própria, venha a utilizar o sítio das Finanças para proceder à entrega do seu IRS... Venha solicitar on-line a passagem do receituário crónico que necessita ou fazer um pagamento através do homebanking.
O nosso País foi e é, governado por malabaristas que não sabem tirar o cú da cadeira. Da cadeira dos restaurantes, em almoços e jantares para os quais nunca falta a nota. Pudera, não lhes sai dos bolsos...
Os e As resistentes das nossas aldeias precisam da ajuda EFETIVA de proximidade. Precisam do “ombro” dos autarcas para se poderem apoiar no dia-a-dia. Não há tarefa mais importante que possa ser executada pelos “eleitos”.
Os Homens e as Mulheres das nossas aldeias não podem estar dependentes da disponibilidade, ou da falta dela, do interesse ou da sensibilidade… do poder central, vulgo, Câmaras Municipais, para resolverem os seus problemas do dia-a-dia. As Juntas de Freguesia têm que ser dotadas com os recursos humanos e financeiros indispensáveis para ajudarem o POVO que os elegeu. Foram eleitos para servirem o POVO e não para agradarem à hierarquia, partidária ou não.
Aderi a estas possibilidades que se transformaram em imensas mais-valias desde a primeira hora. “É fácil, é relativamente barato e só não dá milhões”.
Os Homens e as Mulheres das nossas aldeias é que não estão necessariamente preparados para o fazer, por falta de meios, de formação e, pasme-se, de rede de internet. É bem mais importante dar de comer às galinhas e aos porcos, regar a horta e até, porque não, ver as estrelas cadentes. As cidades já não têm céu.
Os que podiam ajudar, foram sequestrados para o estrangeiro ou para o litoral.
Mais uma vez, falta sensibilidade aos poderes nacionais locais e regionais. A informação e o apoio deve ser local e, em meios rurais, porta a porta. É importante apetrechar as Juntas de Freguesia de equipamento e essencialmente de recursos humanos que permitam, num projeto EFETIVO de proximidade e apoio coletivo, ajudar e sensibilizar as populações a utilizarem as novas tecnologias. É mais que tempo de fazer da Coesão Territorial uma realidade e não apenas palavras de circunstância para "debitar" nas inaugurações dos paralelos.
É quase impossível, injusto e como tal inconsequente, pretenderem que um cidadão octogenário do nosso meio rural e por iniciativa própria, venha a utilizar o sítio das Finanças para proceder à entrega do seu IRS... Venha solicitar on-line a passagem do receituário crónico que necessita ou fazer um pagamento através do homebanking.
O nosso País foi e é, governado por malabaristas que não sabem tirar o cú da cadeira. Da cadeira dos restaurantes, em almoços e jantares para os quais nunca falta a nota. Pudera, não lhes sai dos bolsos...
Os e As resistentes das nossas aldeias precisam da ajuda EFETIVA de proximidade. Precisam do “ombro” dos autarcas para se poderem apoiar no dia-a-dia. Não há tarefa mais importante que possa ser executada pelos “eleitos”.
Os Homens e as Mulheres das nossas aldeias não podem estar dependentes da disponibilidade, ou da falta dela, do interesse ou da sensibilidade… do poder central, vulgo, Câmaras Municipais, para resolverem os seus problemas do dia-a-dia. As Juntas de Freguesia têm que ser dotadas com os recursos humanos e financeiros indispensáveis para ajudarem o POVO que os elegeu. Foram eleitos para servirem o POVO e não para agradarem à hierarquia, partidária ou não.
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