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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Bragança conta com um orçamento previsional para 2024 de cerca de 54 milhões de euros

 As Grandes Opções do Plano, Orçamento e Anexos foram aprovadas, na sexta-feira, na Assembleia Municipal


Entre as obras para 2024 está o Parque TIR de Bragança. Ficará junto à Rotunda do Nerba mas ainda é preciso chegar a acordo com os proprietários dos terrenos onde será construído, esclareceu o presidente da câmara, Hernâni Dias. “O investimento é de 1,8 milhões de euros. Está projectado para ser um parque ambientalmente sustentável, com capacidade para albergar dezenas de camiões. Há uma divergência de valores naquilo que é a nossa avaliação relativamente à pretensão dos proprietários dos terrenos. Não conseguimos chegar a acordo com eles e tivemos que trazer à assembleia municipal um pedido de declaração de utilidade pública para se avançar com a construção e depois a divergência de valores há-de ser dirimida em tribunal arbitral para se chegar a uma conclusão”.

O parque urbano da Trajinha é outra das obras que se quer começar em 2024. “O projecto está a ser elaborado mas o município não tem capacidade de autonomamente concretizar aquela infraestrutura, a não ser através do endividamento, o que até é possível, mas é expectável que haja financiamento para o parque, através do PROVERE”.

A ligação entre a Avenida Brigadeiro Figueiredo Sarmento e a Quinta do Rei também está contemplada neste orçamento, em que há ainda uma “componente importante” direcionada para o Aeródromo Municipal. “Neste momento estamos a rever o plano director do aeródromo no sentido de ajustarmos àquilo que pode ser o crescimento futuro”.

Também vai avançar a construção de um elevador, junto ao teatro municipal, que estava previsto no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano. O projecto foi retirado do plano por não haver capacidade financeira, mas será retomado, custando cerca de um milhão de euros.

Pouco convencidos com o que foi apresentado ficaram o PS, a CDU e o Chega, que votaram contra. Luís Pires, do PS, diz que ainda se podia dar o benefício da dúvida mas “já chega”. “Aquilo a que temos assistido é a um planeamento a longo prazo por parte deste executivo que não tira Bragança daquilo que ela é. É uma cidade que faz os mínimos olímpicos. Não é com este direcionamento de investimentos que a cidade vai mudar. Bragança tem potencial competitivo mas que não é plasmado no terreno porque a autarquia não sabe aproveitar os recursos que tem ao dispor”.

Já António Anes, do Chega, assinalou que as medidas elencadas são “idênticas” às dos anos anteriores. “Mantém-se uma política plana quando o concelho tem outras necessidades”, referiu.

Já para Márcio Pinheiro “o orçamento está muito longe das expectativas da CDU”. “Há vários funcionários de empresas contratadas pela câmara, que estão a fazer trabalhos camarários mas não são funcionários da câmara e são, por diversas vezes, despedidos e contratados, vivendo em condições precárias”.

Na sexta-feira foi ainda aprovada a aplicação da taxa mínima de IMI, de 0,3%.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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